A Peregrinação das Sete Basílicas de Roma é um caminho realizado por muitos fiéis anualmente. Mas você sabe de onde surgiu essa devoção?
A Peregrinação das Sete Basílicas de Roma é um caminho realizado por muitos fiéis anualmente. Mas você sabe de onde surgiu essa devoção?
A Peregrinação das Sete Basílicas de Roma é um caminho realizado por muitos fiéis anualmente. Mas você sabe de onde surgiu essa devoção?
Nesse texto, você vai conhecer mais sobre essa história, que começou no período medieval, mas se popularizou a partir de São Filipe Néri.
A primeira “peregrinação” bíblica é contada em Gênesis, quando Abraão foi chamado por Deus para deixar seu passado pagão e a casa de seu pai para migrar para a terra escolhida por Deus, onde receberia bênçãos divinas.
Em Gênesis, é narrada a primeira peregrinação bíblica. Foi quando Abraaão, chamado por Deus, deixou seu passado pagão e a casa de seu pai, para migrar à terra escolhida por Deus. Lá, ele bênçãos divinas seriam derramadas sobre ele.
Outro episódio aparece em Êxodo, aind ano Antigo Testamento, quando Deus pede a Moisés que tire seu povo da escravidão, no Egito, e leve-o até a Terra Prometida.
Já no Novo Testamento, Deus continua chamando pessoas a saírem rumo a sua jornada. O chamado, no entanto, é centrado em Jesus Cristo.
Somos peregrinos neste mundo e, enquanto não chegarmos à pátria celeste, precisamos ser sustentados pelo pão da vida. Esse pão é o maná, que Deus fazia cair do céu, e alimentava o povo de Israel que peregrinava pelo deserto rumo à Terra prometida.
Do mesmo modo, nossa passagem por esta Terra trata-se de uma travessia, sendo que o alimento que deve nos sustentar nesta jornada só podemos receber dos sacerdotes, ou seja, daqueles a quem o senhor disse: “Dai-lhe vós mesmos de comer”.
Por isso, devemos fazer da comunhão um encontro íntimo e frutuoso com Deus. A cada Santa Missa, receba Nosso Senhor com profunda reverência, dê graças e saiba que este é o alimento que vai sustentá-lo ao longo de toda semana e de toda sua vida.
Essa tradição teve seu pico no pontificado de Pio IV, mas se tornou popular a partir de São Filipe Néri. No período medieval muitos peregrinos romanos visitavam os túmulos de Pedro e Paulo, no que pode ser considerado o início dessa peregrinação.
Já no século 16, São Filipe Néri começou a percorrer o caminho inicialmente como uma devoção pessoal. Ele logo começou a atrair multidões, principalmente durante a Quaresma.
Confira: “Prefiro o paraíso”: você sabe de onde vem essa expressão?
Normalmente, a peregrinação era feita na Quarta e Quinta-Feira Santa. Atualmente, pode ser realizada durante mais dias, inclusive diferentes à Semana Santa, mas ainda há pessoas que preferem fazê-la durante os dias santos.
A visita às Sete Igrejas compreende as quatro basílicas maiores:
São João de Latrão
É a mais antiga e a mais importante entre as cinco basílicas papais do mundo e entre as quatro basílicas maiores de Roma (todas elas basílicas papais também), sendo a mais antiga igreja no ocidente. É considerada a igreja-mãe de todas as igrejas católicas, por ser a catedral do Papa, bispo de Roma.
São Pedro
É dos maiores edifícios do mundo e é a maior basílica papal. Atualmente, a Basílica de São Pedro é um edifício de 218 metros de comprimento, 136 metros altura até a cúpula e uma área de 23.000 m2.
Essa Basílica foi considerada uma obra arquitetônica de grande importância tanto pela grandiosidade da fachada, quanto pela qualidade do seu trabalho.
Leia também: São Pedro: o primeiro dos apóstolos
São Paulo Extramuros
É uma das maiores e imponentes basílicas de Roma. Em termos de tamanho, a basílica de São Paulo é menor apenas que a Basílica de São Pedro no Vaticano.
A Basílica tem como um dos seus traços marcantes seus esplendentes mosaicos, o Papa Leão X foi responsável pela sua construção.
Santa Maria Maior
Também chamada de Basílica da Libéria, é na verdade”A Papale Arcibasilica Patriarcale Maggiore Arcipretale Liberiana di Santa Maria Maggiore”. Desejada pelo Papa Sisto III em 432, foi dedicada à Nossa Senhora e faz parte da Peregrinação das Sete Basílicas de Roma
E as basílicas de:
Santa Cruz em Jerusalém
Foi projetada e construída para servir como um santuário capaz de conter as relíquias da cruz de Cristo. Posteriormente tornou-se um Sessorium, ou seja, uma residência para os imperadores.
Entretanto, Helena mãe do imperador Constantino, que pediu para que um salão desse prédio fosse dedicado à religião. Não é por acaso que a basílica também se chama Basílica Heleniana ou Sessoriana.
São Lourenço Extramuros
A Basílica cristã primitiva foi construída no século IV pela vontade do Imperador Constantino I. Ele mandou construir exatamente ao lado do túmulo que mantinha os restos do mártir Lourenço. Também abriga as relíquias de São Estêvão.
São Sebastião Extramuros
Foi construída em cima das Catacumbas de São Sebastião e tem o nome “fora dos muros” por estar do lado de fora da Muralha Aureliana – conjunto de muralhas erguidas em Roma, entre 271 e 275, durante o reinado dos imperadores romanos Aureliano e Probo.
Vale lembrar que a diferença entre Igreja e Basílica é que as basílicas são submetidas à jurisdição eclesiástica do Vaticano e não à jurisdição local. Por isso, essas igrejas têm status internacional.
Além disso, a Basílica é uma igreja que possui características e estrutura para receber o papa, cardeal ou patriarca.
O trajeto da Peregrinação das Sete Basílicas de Roma não mudou muito, exceto que o itinerário antes dividido em dois dias hoje é realizado em uma única noite. O percurso é de cerca de 25 quilômetros e dura cerca de doze horas.
Embora o caminho seja longo, o espírito e o desejo nos olhos dos muitos peregrinos que a cada ano se reúnem às sete horas na Basílica de Santa Maria, em Vallicella, para ouvir a Santa Missa e depois sair em peregrinação, mostra que, com um pouco de boa vontade, a peregrinação é possível.
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A Peregrinação das Sete Basílicas de Roma é um caminho realizado por muitos fiéis anualmente. Mas você sabe de onde surgiu essa devoção?
Nesse texto, você vai conhecer mais sobre essa história, que começou no período medieval, mas se popularizou a partir de São Filipe Néri.
A primeira “peregrinação” bíblica é contada em Gênesis, quando Abraão foi chamado por Deus para deixar seu passado pagão e a casa de seu pai para migrar para a terra escolhida por Deus, onde receberia bênçãos divinas.
Em Gênesis, é narrada a primeira peregrinação bíblica. Foi quando Abraaão, chamado por Deus, deixou seu passado pagão e a casa de seu pai, para migrar à terra escolhida por Deus. Lá, ele bênçãos divinas seriam derramadas sobre ele.
Outro episódio aparece em Êxodo, aind ano Antigo Testamento, quando Deus pede a Moisés que tire seu povo da escravidão, no Egito, e leve-o até a Terra Prometida.
Já no Novo Testamento, Deus continua chamando pessoas a saírem rumo a sua jornada. O chamado, no entanto, é centrado em Jesus Cristo.
Somos peregrinos neste mundo e, enquanto não chegarmos à pátria celeste, precisamos ser sustentados pelo pão da vida. Esse pão é o maná, que Deus fazia cair do céu, e alimentava o povo de Israel que peregrinava pelo deserto rumo à Terra prometida.
Do mesmo modo, nossa passagem por esta Terra trata-se de uma travessia, sendo que o alimento que deve nos sustentar nesta jornada só podemos receber dos sacerdotes, ou seja, daqueles a quem o senhor disse: “Dai-lhe vós mesmos de comer”.
Por isso, devemos fazer da comunhão um encontro íntimo e frutuoso com Deus. A cada Santa Missa, receba Nosso Senhor com profunda reverência, dê graças e saiba que este é o alimento que vai sustentá-lo ao longo de toda semana e de toda sua vida.
Essa tradição teve seu pico no pontificado de Pio IV, mas se tornou popular a partir de São Filipe Néri. No período medieval muitos peregrinos romanos visitavam os túmulos de Pedro e Paulo, no que pode ser considerado o início dessa peregrinação.
Já no século 16, São Filipe Néri começou a percorrer o caminho inicialmente como uma devoção pessoal. Ele logo começou a atrair multidões, principalmente durante a Quaresma.
Confira: “Prefiro o paraíso”: você sabe de onde vem essa expressão?
Normalmente, a peregrinação era feita na Quarta e Quinta-Feira Santa. Atualmente, pode ser realizada durante mais dias, inclusive diferentes à Semana Santa, mas ainda há pessoas que preferem fazê-la durante os dias santos.
A visita às Sete Igrejas compreende as quatro basílicas maiores:
São João de Latrão
É a mais antiga e a mais importante entre as cinco basílicas papais do mundo e entre as quatro basílicas maiores de Roma (todas elas basílicas papais também), sendo a mais antiga igreja no ocidente. É considerada a igreja-mãe de todas as igrejas católicas, por ser a catedral do Papa, bispo de Roma.
São Pedro
É dos maiores edifícios do mundo e é a maior basílica papal. Atualmente, a Basílica de São Pedro é um edifício de 218 metros de comprimento, 136 metros altura até a cúpula e uma área de 23.000 m2.
Essa Basílica foi considerada uma obra arquitetônica de grande importância tanto pela grandiosidade da fachada, quanto pela qualidade do seu trabalho.
Leia também: São Pedro: o primeiro dos apóstolos
São Paulo Extramuros
É uma das maiores e imponentes basílicas de Roma. Em termos de tamanho, a basílica de São Paulo é menor apenas que a Basílica de São Pedro no Vaticano.
A Basílica tem como um dos seus traços marcantes seus esplendentes mosaicos, o Papa Leão X foi responsável pela sua construção.
Santa Maria Maior
Também chamada de Basílica da Libéria, é na verdade”A Papale Arcibasilica Patriarcale Maggiore Arcipretale Liberiana di Santa Maria Maggiore”. Desejada pelo Papa Sisto III em 432, foi dedicada à Nossa Senhora e faz parte da Peregrinação das Sete Basílicas de Roma
E as basílicas de:
Santa Cruz em Jerusalém
Foi projetada e construída para servir como um santuário capaz de conter as relíquias da cruz de Cristo. Posteriormente tornou-se um Sessorium, ou seja, uma residência para os imperadores.
Entretanto, Helena mãe do imperador Constantino, que pediu para que um salão desse prédio fosse dedicado à religião. Não é por acaso que a basílica também se chama Basílica Heleniana ou Sessoriana.
São Lourenço Extramuros
A Basílica cristã primitiva foi construída no século IV pela vontade do Imperador Constantino I. Ele mandou construir exatamente ao lado do túmulo que mantinha os restos do mártir Lourenço. Também abriga as relíquias de São Estêvão.
São Sebastião Extramuros
Foi construída em cima das Catacumbas de São Sebastião e tem o nome “fora dos muros” por estar do lado de fora da Muralha Aureliana – conjunto de muralhas erguidas em Roma, entre 271 e 275, durante o reinado dos imperadores romanos Aureliano e Probo.
Vale lembrar que a diferença entre Igreja e Basílica é que as basílicas são submetidas à jurisdição eclesiástica do Vaticano e não à jurisdição local. Por isso, essas igrejas têm status internacional.
Além disso, a Basílica é uma igreja que possui características e estrutura para receber o papa, cardeal ou patriarca.
O trajeto da Peregrinação das Sete Basílicas de Roma não mudou muito, exceto que o itinerário antes dividido em dois dias hoje é realizado em uma única noite. O percurso é de cerca de 25 quilômetros e dura cerca de doze horas.
Embora o caminho seja longo, o espírito e o desejo nos olhos dos muitos peregrinos que a cada ano se reúnem às sete horas na Basílica de Santa Maria, em Vallicella, para ouvir a Santa Missa e depois sair em peregrinação, mostra que, com um pouco de boa vontade, a peregrinação é possível.