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Conheça a história de Santa Cecília, Virgem e Mártir, e entenda porquê ela é considerada a padroeira dos músicos.
Conheça a história de Santa Cecília, Virgem e Mártir, e entenda porquê ela é considerada a padroeira dos músicos.
Você sabia que a padroeira dos músicos, Santa Cecília, foi também mártir nos primeiros séculos do cristianismo, preferindo morrer do que deixar de professar a fé em Nosso Senhor Jesus Cristo? Consagrada a Deus desde a infância, casou-se mas permaneceu virgem, convertendo o esposo, o cunhado e muitos à sua volta.
Por trás da pureza da voz e dos dons musicais, havia uma virtude radical maior, que levou a jovem a continuar firme e decidida a agradar Cristo para, assim, cantar ao Seu lado as glórias da eternidade.
Jovem romana de família nobre do século III, Santa Cecília recebeu uma educação cristã e desde cedo praticava piedosamente a fé em Jesus Cristo. Ela foi perseguida e terrivelmente martirizada pelo império romano em aproximadamente 177 d.C., durante o pontificado do Papa Urbano I, através da condenação à morte por asfixia em sua própria casa. Milagrosamente, em meio aos cânticos e orações, Cecília sobreviveu à primeira condenação, assim como Ananias, Azarias e Misael resistiram à fornalha de Nabucodonosor. Mas os seus perseguidores não desistiram e fizeram Cecília sofrer até a morte.
Cecília nasceu no século III, em Roma, no seio de uma boa família cristã. Desde cedo foi educada nos ensinamentos cristãos e cresceu seguindo o Evangelho. Sua piedade era tão profunda e autêntica que, ainda na infância, fez um voto de castidade, consagrando a sua virgindade e prometendo unir-se unicamente a Jesus Cristo. Porém, ao crescer, como era o costume de sua época, Cecília foi obrigada pelos seus pais a se casar com Valeriano, um jovem romano que pertencia à nobreza.
Santa Cecília, obediente aos seus pais, casou-se com Valeriano e, por graça divina, convenceu o esposo a não terem relações matrimoniais, revelando a ele, assim que ficaram a sós, que havia feito um voto de virgindade a Jesus Cristo, seu único e eterno Esposo.
Valeriano não apenas ficou convencido da pureza de Cecília, como também converteu-se ao cristianismo, procurando o Papa Urbano I a fim de receber o batismo. Valeriano foi também um instrumento de conversão para o seu irmão, Tibúrcio.
Oração, caridade e música, tal era o cenário que reinava no lar do casal casto e consagrado a Deus. Com a conversão de Valeriano e seu irmão, Tibúrcio, a casa dos Valérios passou a ser uma casa santa, onde reinava a caridade cristã e o auxílio aos pobres e necessitados. Uma casa repleta de alegria, cuja expressão se dava através dos belos cânticos entoados por Cecília.
Quando a perseguição aos cristãos se intensificou, Valeriano e Tibúrcio foram os primeiros a serem martirizados, mas não sem antes converterem os soldados responsáveis pela prisão deles, que se tornaram cristãos e também foram vítimas do martírio.
Pouco tempo depois a perseguição alcançou Cecília que, antes de morrer, vivenciou três dias de grande sofrimento. Apesar disso, foi firme até o fim, esboçando alegria e cantarolando para Jesus enquanto esperava o momento de encontrá-Lo. Cecília foi condenada à morte por asfixia, ficando um dia e uma noite presa em um recinto em sua própria casa, tomando um banho de vapores escaldantes com altas temperaturas.
No dia seguinte, a jovem foi encontrada milagrosamente viva, sorrindo e cantarolando, mas os perseguidores não desistiram de matá-la e um soldado desferiu, com certo titubeio, três golpes em seu pescoço, o máximo permitido pela lei. Os golpes não foram suficientes para matar a jovem, que permaneceu viva por mais dois dias e duas noites com a cabeça semi-decepada. Ela permaneceu consciente, sofrendo e alegrando-se por saber que em breve uniria sua alma plenamente a Jesus, o que se deu no terceiro dia após o início de seu martírio, em 177 d.C.
Santa Maria Goretti foi uma jovem santa que também escolheu morrer a perder sua pureza. Que tal conhecer mais sobre ela?
“Enquanto os órgãos tocavam, ela canta, em seu coração, somente ao Senhor”, esse trecho da “Passio Sanctae Caeciliae”, documento datado do século V que narra o martírio de Santa Cecília, refere-se ao dia em que ela contraiu matrimônio com Valeriano e cantava ao Senhor no íntimo de seu coração.
Não apenas no dia de seu casamento, mas durante toda a sua vida, Santa Cecília entoou belíssimos cânticos ao Senhor. Além de cantar, também tocava alguns instrumentos musicais como forma de adorar ao Senhor.
A música é uma belíssima forma de elevarmos as nossas orações e expressarmos o nosso amor a Deus, mas também pode ser um meio de sucumbirmos às paixões e aos instintos mais primitivos da carne. Que Santa Cecília interceda por nós para que ouçamos e entoemos músicas que elevem nossas almas a Deus e o glorifiquem, junto ao coro dos anjos.
Você sabia que São Filipe Néri tem uma grande influência na história da música? Leia mais neste artigo.
Dentre as inúmeras basílicas romanas que levam o nome de algum santo, Cecília é a mais homenageada. Sua vida é alvo de numerosa devoção e ela é reconhecida como mártir desde os primeiros séculos. Porém, a devoção apenas se intensificou ao longo dos anos, chegando ao ápice na Idade Média.
O túmulo de Santa Cecília ficou desaparecido por séculos e só foi encontrado pelo Papa São Pascoal, no ano de 821, junto com os restos de Valeriano e Tibúrcio. Todas as relíquias foram trasladadas para a igreja dentro da cidade.
O corpo de Santa Cecília foi o primeiro a ser encontrado incorrupto em toda a história da Igreja. Foi localizado preservado e estava coberto por uma túnica de ouro. Hoje, existe uma representação fiel da forma como ela foi encontrada, esculpida por Stefano Maderno. Em 1599, o Cardeal Sfondrati abriu novamente o túmulo de Santa Cecília, e seu corpo foi encontrado exatamente na mesma posição em que estava quando o Papa Pascoal I o abriu pela primeira vez.
Comemoramos o dia de Santa Cecília no dia 22 de novembro, dia dedicado aos músicos.
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Você sabia que a padroeira dos músicos, Santa Cecília, foi também mártir nos primeiros séculos do cristianismo, preferindo morrer do que deixar de professar a fé em Nosso Senhor Jesus Cristo? Consagrada a Deus desde a infância, casou-se mas permaneceu virgem, convertendo o esposo, o cunhado e muitos à sua volta.
Por trás da pureza da voz e dos dons musicais, havia uma virtude radical maior, que levou a jovem a continuar firme e decidida a agradar Cristo para, assim, cantar ao Seu lado as glórias da eternidade.
Jovem romana de família nobre do século III, Santa Cecília recebeu uma educação cristã e desde cedo praticava piedosamente a fé em Jesus Cristo. Ela foi perseguida e terrivelmente martirizada pelo império romano em aproximadamente 177 d.C., durante o pontificado do Papa Urbano I, através da condenação à morte por asfixia em sua própria casa. Milagrosamente, em meio aos cânticos e orações, Cecília sobreviveu à primeira condenação, assim como Ananias, Azarias e Misael resistiram à fornalha de Nabucodonosor. Mas os seus perseguidores não desistiram e fizeram Cecília sofrer até a morte.
Cecília nasceu no século III, em Roma, no seio de uma boa família cristã. Desde cedo foi educada nos ensinamentos cristãos e cresceu seguindo o Evangelho. Sua piedade era tão profunda e autêntica que, ainda na infância, fez um voto de castidade, consagrando a sua virgindade e prometendo unir-se unicamente a Jesus Cristo. Porém, ao crescer, como era o costume de sua época, Cecília foi obrigada pelos seus pais a se casar com Valeriano, um jovem romano que pertencia à nobreza.
Santa Cecília, obediente aos seus pais, casou-se com Valeriano e, por graça divina, convenceu o esposo a não terem relações matrimoniais, revelando a ele, assim que ficaram a sós, que havia feito um voto de virgindade a Jesus Cristo, seu único e eterno Esposo.
Valeriano não apenas ficou convencido da pureza de Cecília, como também converteu-se ao cristianismo, procurando o Papa Urbano I a fim de receber o batismo. Valeriano foi também um instrumento de conversão para o seu irmão, Tibúrcio.
Oração, caridade e música, tal era o cenário que reinava no lar do casal casto e consagrado a Deus. Com a conversão de Valeriano e seu irmão, Tibúrcio, a casa dos Valérios passou a ser uma casa santa, onde reinava a caridade cristã e o auxílio aos pobres e necessitados. Uma casa repleta de alegria, cuja expressão se dava através dos belos cânticos entoados por Cecília.
Quando a perseguição aos cristãos se intensificou, Valeriano e Tibúrcio foram os primeiros a serem martirizados, mas não sem antes converterem os soldados responsáveis pela prisão deles, que se tornaram cristãos e também foram vítimas do martírio.
Pouco tempo depois a perseguição alcançou Cecília que, antes de morrer, vivenciou três dias de grande sofrimento. Apesar disso, foi firme até o fim, esboçando alegria e cantarolando para Jesus enquanto esperava o momento de encontrá-Lo. Cecília foi condenada à morte por asfixia, ficando um dia e uma noite presa em um recinto em sua própria casa, tomando um banho de vapores escaldantes com altas temperaturas.
No dia seguinte, a jovem foi encontrada milagrosamente viva, sorrindo e cantarolando, mas os perseguidores não desistiram de matá-la e um soldado desferiu, com certo titubeio, três golpes em seu pescoço, o máximo permitido pela lei. Os golpes não foram suficientes para matar a jovem, que permaneceu viva por mais dois dias e duas noites com a cabeça semi-decepada. Ela permaneceu consciente, sofrendo e alegrando-se por saber que em breve uniria sua alma plenamente a Jesus, o que se deu no terceiro dia após o início de seu martírio, em 177 d.C.
Santa Maria Goretti foi uma jovem santa que também escolheu morrer a perder sua pureza. Que tal conhecer mais sobre ela?
“Enquanto os órgãos tocavam, ela canta, em seu coração, somente ao Senhor”, esse trecho da “Passio Sanctae Caeciliae”, documento datado do século V que narra o martírio de Santa Cecília, refere-se ao dia em que ela contraiu matrimônio com Valeriano e cantava ao Senhor no íntimo de seu coração.
Não apenas no dia de seu casamento, mas durante toda a sua vida, Santa Cecília entoou belíssimos cânticos ao Senhor. Além de cantar, também tocava alguns instrumentos musicais como forma de adorar ao Senhor.
A música é uma belíssima forma de elevarmos as nossas orações e expressarmos o nosso amor a Deus, mas também pode ser um meio de sucumbirmos às paixões e aos instintos mais primitivos da carne. Que Santa Cecília interceda por nós para que ouçamos e entoemos músicas que elevem nossas almas a Deus e o glorifiquem, junto ao coro dos anjos.
Você sabia que São Filipe Néri tem uma grande influência na história da música? Leia mais neste artigo.
Dentre as inúmeras basílicas romanas que levam o nome de algum santo, Cecília é a mais homenageada. Sua vida é alvo de numerosa devoção e ela é reconhecida como mártir desde os primeiros séculos. Porém, a devoção apenas se intensificou ao longo dos anos, chegando ao ápice na Idade Média.
O túmulo de Santa Cecília ficou desaparecido por séculos e só foi encontrado pelo Papa São Pascoal, no ano de 821, junto com os restos de Valeriano e Tibúrcio. Todas as relíquias foram trasladadas para a igreja dentro da cidade.
O corpo de Santa Cecília foi o primeiro a ser encontrado incorrupto em toda a história da Igreja. Foi localizado preservado e estava coberto por uma túnica de ouro. Hoje, existe uma representação fiel da forma como ela foi encontrada, esculpida por Stefano Maderno. Em 1599, o Cardeal Sfondrati abriu novamente o túmulo de Santa Cecília, e seu corpo foi encontrado exatamente na mesma posição em que estava quando o Papa Pascoal I o abriu pela primeira vez.
Comemoramos o dia de Santa Cecília no dia 22 de novembro, dia dedicado aos músicos.