Saiba o que significa guardar domingos e festas, como o mandamento aparece nas escrituras e o que a Igreja ensina sobre ele.
Saiba o que significa guardar domingos e festas, como o mandamento aparece nas escrituras e o que a Igreja ensina sobre ele.
O terceiro mandamento, guardar domingos e festas, vai além da simples abstenção de trabalho. Os domingos e demais dias festivos têm um significado profundo e exigem mais atenção e devoção dos fiéis. “O domingo, com efeito, é o dia em que, mais do que qualquer outro, o cristão é chamado a lembrar a salvação que lhe foi oferecida no batismo e que o tornou homem novo em Cristo.” 1
Neste artigo, vamos abordar o que significa na prática guardar domingos e festas e como a Bíblia nos apresenta este mandamento. Além disso, conheceremos a orientação da Igreja e os ensinamentos de Santo Tomás sobre este preceito.
Os mandamentos foram, em primeiro lugar, gravados no coração humano, no momento da criação. Mais tarde, por conta do pecado — que obscureceu a razão do homem e desviou a sua vontade do bem —, Deus, com seu próprio dedo, registra tais mandamentos em tábuas de pedra — as Tábuas da Aliança. O Decálogo não apenas define as condições para uma vida livre do domínio do pecado, mas também revela a essência da humanidade, iluminando os deveres e direitos inerentes à nossa natureza. Os Dez Mandamentos constituem, portanto, um caminho que conduz à liberdade, delineando nossa identidade como filhos de Deus.
No Antigo Testamento, os livros do Êxodo e do Deuteronômio apresentam duas versões distintas dos mandamentos, refletindo os diferentes contextos históricos e religiosos nos quais o povo os recebeu. No entanto, é com a Encarnação do Verbo, na Nova Aliança, que o Decálogo adquire sentido pleno, como o próprio Cristo afirmou: “Não julgueis que vim abolir a Lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição” 2
O que são os dez mandamentos e o que a Igreja ensina sobre eles.
O terceiro mandamento é um chamado à santificação do tempo dedicado a Deus e à comunidade religiosa. Ele aparece em duas versões nas Escrituras, nos livros do Êxodo e do Deuteronômio, cada uma destacando aspectos particulares dessa orientação divina.
“Lembra-te de santificar o dia de sábado. Trabalharás durante seis dias, e farás toda a tua obra. Mas no sétimo dia, que é um repouso em honra do Senhor, teu Deus, não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teu animal, nem o estrangeiro que está dentro de teus muros. Porque em seis dias o Senhor fez o céu, a terra, o mar e tudo que neles há, e repousou no sétimo dia; e, por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o consagrou.” 3
Na versão do Êxodo (descrita acima) Deus ordena que o sábado seja guardado como um dia de descanso e santificação. Esse mandamento tem uma ligação direta com a criação, enfatizando que, assim como Deus descansou no sétimo dia após a criação do mundo, o povo também deve descansar e se dedicar a Ele nesse dia. Essa versão do mandamento enfatiza a relação entre o sábado e a criação divina, estabelecendo um padrão de descanso e culto.
“Guardarás o dia do sábado e o santificarás, como te ordenou o Senhor, teu Deus. Trabalharás seis dias e neles farás todas as tuas obras; mas no sétimo dia, que é o repouso do Senhor, teu Deus, não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teu boi, nem teu jumento, nem teus animais, nem o estrangeiro que vive dentro de teus muros, para que o teu escravo e a tua serva descansem como tu. Lembra-te de que foste escravo no Egito, de onde a mão forte e o braço poderoso do teu Senhor te tirou. É por isso que o Senhor, teu Deus, te ordenou observasses o dia do sábado.” 4
Já no livro do Deuteronômio (versão acima), o mandamento do sábado é reafirmado com algumas variações de linguagem e ênfase. Aqui, o mandamento é justificado não apenas pela criação, mas também pela libertação do povo de Israel da escravidão no Egito. Deus relembra ao povo o tempo em que eles foram escravos e, depois, foram libertos por Sua mão poderosa, portanto, eles devem observar o sábado em reconhecimento à Sua ação salvífica.
No Novo Testamento, a observância do sábado adquire uma nova dimensão, principalmente por meio dos ensinamentos e ações de Cristo. Nos Evangelhos, encontramos episódios em que Jesus é acusado de transgredir a lei do sábado, mas, ao mesmo tempo, Ele oferece uma interpretação profunda e autêntica desse mandamento, declarando: “O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado” 5
Apesar de ser acusado de violar a lei do sábado, Jesus nunca viola a santidade deste dia. Ao ressaltar que o sábado foi feito para o homem, Ele autoriza “a fazer o bem em vez do mal, a salvar uma vida antes que perdê-la” 6 Nesse sentido, Jesus realiza curas e milagres neste dia, como a cura do homem da mão seca. 7
Além disso, o Domingo, conhecido como o “Dia do Senhor”, ganha destaque na tradição cristã por sua associação com a ressurreição de Jesus. O domingo se torna um dia de culto e celebração da vitória de Cristo sobre a morte. Dessa forma, substitui gradualmente o sábado judaico como o dia de descanso e culto para os cristãos.
Em primeiro lugar, o mandamento de santificar o sábado evoca a memória da criação, quando Deus descansou no sétimo dia, servindo como modelo para a conduta humana. 8 Assim, o sábado se torna um dia de descanso dedicado ao Senhor, refletindo o repouso divino. Além disso, o Dia do Senhor também carrega o significado da libertação de Israel da escravidão no Egito. Deus confiou a Israel a guarda desse dia como símbolo da Aliança inviolável, para glorificar Deus, Sua obra criadora e as ações salvíficas em favor de Israel. 9
Portanto, o homem é chamado a descansar no sábado e a proporcionar esse descanso aos outros, sobretudo aos mais necessitados, permitindo-lhes recobrar forças. A pausa do sábado interrompe as atividades diárias, oferecendo um momento de alívio. Além disso, é um dia de protesto contra “as servidões do trabalho e o culto do dinheiro” 10
Nos Evangelhos, Jesus proclama que “O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado” 11, o que justifica atos de bondade e mesmo a preservação de vidas neste dia. Apesar de ser acusado de violar a lei do sábado, Cristo nunca atenta contra a santidade deste dia. Ao contrário, é Ele quem dá a interpretação plena da lei, sem comprometer o princípio do descanso e do tempo dedicado a Deus.
O domingo, Dia da Ressurreição, é uma celebração da nova criação e da ressurreição de Jesus, ocorrida no primeiro dia da semana. Este dia não apenas recorda a primeira criação como inaugura a nova criação em Cristo. 12 Esta observância foi estabelecida por tradição apostólica, tornando-se o dia central para os cristãos, também conhecido como “Domingo”.
O domingo não é simplesmente uma continuação do sábado, mas uma realização plena da verdade espiritual do sábado judaico, prefigurando o descanso eterno do homem em Deus. 13 A celebração dominical do Dia do Senhor é fundamental para a vida da Igreja, sendo o “primordial dia festivo de preceito”. A Eucaristia dominical é a realização do preceito moral, inscrito no coração humano, de prestar a Deus um culto exterior, visível e público. 14
O mandamento da Igreja estabelece que os fiéis têm a obrigação de participar na missa aos domingos e em outros dias festivos de preceito, a menos que estejam justificados por motivo sério. Faltar a esta obrigação deliberadamente constitui um pecado grave. 15
Santificar os domingos e festas de guarda envolve também a cessação do trabalho e a busca pelo descanso e lazer suficientes para cultivar a vida familiar, cultural, social e religiosa. Os cristãos devem lembrar-se de seus irmãos que não podem descansar devido à pobreza ou miséria e praticar boas obras e serviços aos necessitados. 16
Os cristãos devem esforçar-se pelo reconhecimento dos domingos e dias santos da Igreja como dias feriados legais e dar o exemplo público de oração, respeito e alegria. Se a legislação ou outras razões exigirem trabalho aos domingos, os cristãos devem ainda assim se unir espiritualmente à comunhão dos fiéis e viver este dia como o dia de sua libertação. 17.
Santo Tomás de Aquino inicia sua catequese sobre o terceiro mandamento, relembrando a posição fundamental desse preceito na lei divina. Em primeiro lugar adoramos a Deus no coração e na boca — os dois primeiros mandamentos — e, depois, em obras. Por isso, a necessidade de consagrar um dia específico ao culto divino, dado que a adoração a Deus permeia todas as dimensões da vida humana.
Em seguida, Santo Tomás apresenta cinco finalidades fundamentais do sábado e das festas religiosas em geral. Estes propósitos incluem combater erros, instruir na fé, confirmar a veracidade das promessas divinas, inflamar o nosso amor a Deus e ao próximo e exercer a misericórdia para com os trabalhadores. O Doutor Angélico destaca ainda a necessidade de evitar a ociosidade e a negligência espiritual, enfatizando que os dias de festa são oportunidades para aumentar a devoção, estudar a palavra divina e praticar exercícios espirituais.
Além disso, Santo Tomás orienta os fiéis sobre como guardar o domingo e outras festas religiosas, comparando com a observância judaica do sábado. Ele enfatiza que a palavra “santo” pode ser compreendida em dois sentidos: pureza e consagração ao culto divino. Sendo assim, “devemos celebrar as festas destes dois modos: preservando a pureza e consagrando-nos ao serviço de Deus.” 18Conheça mais sobre a vida e o legado de Santo Tomás.
Se você se interessou pelo tema dos 10 Mandamentos e gostaria de se aprofundar nele, Santo Tomás de Aquino deu algumas catequeses sobre cada um dos mandamentos, incluindo amar a Deus sobre todas as coisas. A obra Catequeses de Santo Tomás reúne não só essas catequeses, como também sermões do santo sobre o Pai Nosso, a Ave Maria, os Sacramentos e o Credo. Para saber como adquirir essa obra, acesse: Catequeses de Santo Tomás.
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O terceiro mandamento, guardar domingos e festas, vai além da simples abstenção de trabalho. Os domingos e demais dias festivos têm um significado profundo e exigem mais atenção e devoção dos fiéis. “O domingo, com efeito, é o dia em que, mais do que qualquer outro, o cristão é chamado a lembrar a salvação que lhe foi oferecida no batismo e que o tornou homem novo em Cristo.” 1
Neste artigo, vamos abordar o que significa na prática guardar domingos e festas e como a Bíblia nos apresenta este mandamento. Além disso, conheceremos a orientação da Igreja e os ensinamentos de Santo Tomás sobre este preceito.
Os mandamentos foram, em primeiro lugar, gravados no coração humano, no momento da criação. Mais tarde, por conta do pecado — que obscureceu a razão do homem e desviou a sua vontade do bem —, Deus, com seu próprio dedo, registra tais mandamentos em tábuas de pedra — as Tábuas da Aliança. O Decálogo não apenas define as condições para uma vida livre do domínio do pecado, mas também revela a essência da humanidade, iluminando os deveres e direitos inerentes à nossa natureza. Os Dez Mandamentos constituem, portanto, um caminho que conduz à liberdade, delineando nossa identidade como filhos de Deus.
No Antigo Testamento, os livros do Êxodo e do Deuteronômio apresentam duas versões distintas dos mandamentos, refletindo os diferentes contextos históricos e religiosos nos quais o povo os recebeu. No entanto, é com a Encarnação do Verbo, na Nova Aliança, que o Decálogo adquire sentido pleno, como o próprio Cristo afirmou: “Não julgueis que vim abolir a Lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição” 2
O que são os dez mandamentos e o que a Igreja ensina sobre eles.
O terceiro mandamento é um chamado à santificação do tempo dedicado a Deus e à comunidade religiosa. Ele aparece em duas versões nas Escrituras, nos livros do Êxodo e do Deuteronômio, cada uma destacando aspectos particulares dessa orientação divina.
“Lembra-te de santificar o dia de sábado. Trabalharás durante seis dias, e farás toda a tua obra. Mas no sétimo dia, que é um repouso em honra do Senhor, teu Deus, não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teu animal, nem o estrangeiro que está dentro de teus muros. Porque em seis dias o Senhor fez o céu, a terra, o mar e tudo que neles há, e repousou no sétimo dia; e, por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o consagrou.” 3
Na versão do Êxodo (descrita acima) Deus ordena que o sábado seja guardado como um dia de descanso e santificação. Esse mandamento tem uma ligação direta com a criação, enfatizando que, assim como Deus descansou no sétimo dia após a criação do mundo, o povo também deve descansar e se dedicar a Ele nesse dia. Essa versão do mandamento enfatiza a relação entre o sábado e a criação divina, estabelecendo um padrão de descanso e culto.
“Guardarás o dia do sábado e o santificarás, como te ordenou o Senhor, teu Deus. Trabalharás seis dias e neles farás todas as tuas obras; mas no sétimo dia, que é o repouso do Senhor, teu Deus, não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teu boi, nem teu jumento, nem teus animais, nem o estrangeiro que vive dentro de teus muros, para que o teu escravo e a tua serva descansem como tu. Lembra-te de que foste escravo no Egito, de onde a mão forte e o braço poderoso do teu Senhor te tirou. É por isso que o Senhor, teu Deus, te ordenou observasses o dia do sábado.” 4
Já no livro do Deuteronômio (versão acima), o mandamento do sábado é reafirmado com algumas variações de linguagem e ênfase. Aqui, o mandamento é justificado não apenas pela criação, mas também pela libertação do povo de Israel da escravidão no Egito. Deus relembra ao povo o tempo em que eles foram escravos e, depois, foram libertos por Sua mão poderosa, portanto, eles devem observar o sábado em reconhecimento à Sua ação salvífica.
No Novo Testamento, a observância do sábado adquire uma nova dimensão, principalmente por meio dos ensinamentos e ações de Cristo. Nos Evangelhos, encontramos episódios em que Jesus é acusado de transgredir a lei do sábado, mas, ao mesmo tempo, Ele oferece uma interpretação profunda e autêntica desse mandamento, declarando: “O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado” 5
Apesar de ser acusado de violar a lei do sábado, Jesus nunca viola a santidade deste dia. Ao ressaltar que o sábado foi feito para o homem, Ele autoriza “a fazer o bem em vez do mal, a salvar uma vida antes que perdê-la” 6 Nesse sentido, Jesus realiza curas e milagres neste dia, como a cura do homem da mão seca. 7
Além disso, o Domingo, conhecido como o “Dia do Senhor”, ganha destaque na tradição cristã por sua associação com a ressurreição de Jesus. O domingo se torna um dia de culto e celebração da vitória de Cristo sobre a morte. Dessa forma, substitui gradualmente o sábado judaico como o dia de descanso e culto para os cristãos.
Em primeiro lugar, o mandamento de santificar o sábado evoca a memória da criação, quando Deus descansou no sétimo dia, servindo como modelo para a conduta humana. 8 Assim, o sábado se torna um dia de descanso dedicado ao Senhor, refletindo o repouso divino. Além disso, o Dia do Senhor também carrega o significado da libertação de Israel da escravidão no Egito. Deus confiou a Israel a guarda desse dia como símbolo da Aliança inviolável, para glorificar Deus, Sua obra criadora e as ações salvíficas em favor de Israel. 9
Portanto, o homem é chamado a descansar no sábado e a proporcionar esse descanso aos outros, sobretudo aos mais necessitados, permitindo-lhes recobrar forças. A pausa do sábado interrompe as atividades diárias, oferecendo um momento de alívio. Além disso, é um dia de protesto contra “as servidões do trabalho e o culto do dinheiro” 10
Nos Evangelhos, Jesus proclama que “O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado” 11, o que justifica atos de bondade e mesmo a preservação de vidas neste dia. Apesar de ser acusado de violar a lei do sábado, Cristo nunca atenta contra a santidade deste dia. Ao contrário, é Ele quem dá a interpretação plena da lei, sem comprometer o princípio do descanso e do tempo dedicado a Deus.
O domingo, Dia da Ressurreição, é uma celebração da nova criação e da ressurreição de Jesus, ocorrida no primeiro dia da semana. Este dia não apenas recorda a primeira criação como inaugura a nova criação em Cristo. 12 Esta observância foi estabelecida por tradição apostólica, tornando-se o dia central para os cristãos, também conhecido como “Domingo”.
O domingo não é simplesmente uma continuação do sábado, mas uma realização plena da verdade espiritual do sábado judaico, prefigurando o descanso eterno do homem em Deus. 13 A celebração dominical do Dia do Senhor é fundamental para a vida da Igreja, sendo o “primordial dia festivo de preceito”. A Eucaristia dominical é a realização do preceito moral, inscrito no coração humano, de prestar a Deus um culto exterior, visível e público. 14
O mandamento da Igreja estabelece que os fiéis têm a obrigação de participar na missa aos domingos e em outros dias festivos de preceito, a menos que estejam justificados por motivo sério. Faltar a esta obrigação deliberadamente constitui um pecado grave. 15
Santificar os domingos e festas de guarda envolve também a cessação do trabalho e a busca pelo descanso e lazer suficientes para cultivar a vida familiar, cultural, social e religiosa. Os cristãos devem lembrar-se de seus irmãos que não podem descansar devido à pobreza ou miséria e praticar boas obras e serviços aos necessitados. 16
Os cristãos devem esforçar-se pelo reconhecimento dos domingos e dias santos da Igreja como dias feriados legais e dar o exemplo público de oração, respeito e alegria. Se a legislação ou outras razões exigirem trabalho aos domingos, os cristãos devem ainda assim se unir espiritualmente à comunhão dos fiéis e viver este dia como o dia de sua libertação. 17.
Santo Tomás de Aquino inicia sua catequese sobre o terceiro mandamento, relembrando a posição fundamental desse preceito na lei divina. Em primeiro lugar adoramos a Deus no coração e na boca — os dois primeiros mandamentos — e, depois, em obras. Por isso, a necessidade de consagrar um dia específico ao culto divino, dado que a adoração a Deus permeia todas as dimensões da vida humana.
Em seguida, Santo Tomás apresenta cinco finalidades fundamentais do sábado e das festas religiosas em geral. Estes propósitos incluem combater erros, instruir na fé, confirmar a veracidade das promessas divinas, inflamar o nosso amor a Deus e ao próximo e exercer a misericórdia para com os trabalhadores. O Doutor Angélico destaca ainda a necessidade de evitar a ociosidade e a negligência espiritual, enfatizando que os dias de festa são oportunidades para aumentar a devoção, estudar a palavra divina e praticar exercícios espirituais.
Além disso, Santo Tomás orienta os fiéis sobre como guardar o domingo e outras festas religiosas, comparando com a observância judaica do sábado. Ele enfatiza que a palavra “santo” pode ser compreendida em dois sentidos: pureza e consagração ao culto divino. Sendo assim, “devemos celebrar as festas destes dois modos: preservando a pureza e consagrando-nos ao serviço de Deus.” 18Conheça mais sobre a vida e o legado de Santo Tomás.
Se você se interessou pelo tema dos 10 Mandamentos e gostaria de se aprofundar nele, Santo Tomás de Aquino deu algumas catequeses sobre cada um dos mandamentos, incluindo amar a Deus sobre todas as coisas. A obra Catequeses de Santo Tomás reúne não só essas catequeses, como também sermões do santo sobre o Pai Nosso, a Ave Maria, os Sacramentos e o Credo. Para saber como adquirir essa obra, acesse: Catequeses de Santo Tomás.