Conheça o que é a festa da Anunciação do Senhor, que recorda, além do sim de Maria, o amor de Deus e o início de uma nova história para nós.
Conheça o que é a festa da Anunciação do Senhor, que recorda, além do sim de Maria, o amor de Deus e o início de uma nova história para nós.
Conheça o que é a festa da Anunciação do Senhor, que recorda, além do sim de Maria, o amor de Deus e o início de uma nova história para nós.
A Solenidade da Anunciação do Senhor é celebrada tradicionalmente pela Igreja no dia 25 de março. Porém, neste ano, 2024, será comemorada no dia 8 de abril. Essa mudança tem um motivo especial, que você vai descobrir logo mais.
A Anunciação nos mostra a grandiosidade do amor de Deus revelada no simples cotidiano de Nazaré. Depois desse acontecimento, a história nunca mais foi a mesma.
Por esse motivo, há também um convite — mais que isso —, um chamado para nós, que fazemos parte desse mistério de amor. Neste texto, você vai conhecer um pouco mais sobre essa festa tão importante e os três “sins” que ela nos faz lembrar.
A festa da Anunciação do Senhor recorda a encarnação do Senhor no ventre puríssimo de Maria. Essa festa é comemorada a exatos nove meses do Natal, quando celebramos o Nascimento do Filho de Deus.
Desde o século VI, no Oriente, a festa já era celebrada nesta data; depois, em Roma, no século VII passou-se a recordá-la também 1. No Evangelho de São Lucas, encontramos a narrativa de como se deu o anúncio do Anjo à Virgem Maria.
Você sabia que contemplamos a Anunciação do Senhor toda vez que meditamos os Mistérios Gozosos? Que tal se aprofundar neles?
“No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem, que se chamava José, da casa de Davi. O nome da virgem era Maria. Entrando, o anjo disse-lhe: “Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo”. Ela ficou perturbada com estas palavras e pôs-se a pensar o que significaria tal saudação. Então o anjo lhe disse: “Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo; o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim”. Maria perguntou ao anjo: “Como se fará isso, pois não conheço o homem”? Respondeu-lhe o anjo: “O Espírito Santo descerá sobre ti e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso, aquele que vai nascer de ti será santo e se chamará Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na sua velhice; ela, que é chamada estéril, já está no sexto mês, pois, para Deus nada é impossível”. Então Maria disse: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra!”. E o anjo afastou-se dela. Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas para a região montanhosa, a uma cidade de Judá” 2
Esse momento foi anunciado pelos profetas, mas a encarnação do Filho de Deus aconteceu de modo secreto, em Nazaré. Antes de tudo, Deus se encanta com a humildade de Maria, que confia nas palavras do Anjo e quer fazer a vontade do Pai, por isso pergunta “como se fará isso”.
A resposta divina é o poder do Espírito Santo que virá sobre Maria. E, movida pela graça de Deus, ela inaugura a plenitude dos tempos, o cumprimento das promessas de Deus, com a sua fiel e humilde resposta: — “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra!”
Em 2024, a Festa da Anunciação do Senhor, que tradicionalmente é celebrada em 25 de março, cairá na segunda-feira da Semana Santa. Por isso, para que possamos viver, de modo exclusivo, cada um dos acontecimentos do ano litúrgico, a festa foi transferida para o dia 8 de abril (duas semanas depois). Isso se deve ao fato de que, a partir do dia 1º de abril, estaremos celebrando a Oitava de Páscoa (que por ser uma extensão do Domingo da Ressurreição, é uma festa de mais alto grau). Em suma, tanto a Semana Santa quanto a Oitava de Páscoa têm prioridade em relação a qualquer outra festa que possa haver nesses dias.
Na Solenidade da Anunciação do Senhor, contemplamos a misericórdia que Deus nos manifestou ao entrar no mundo. Celebramos Jesus de Nazaré — que é Deus e Homem verdadeiro — e também Nossa Senhora, que se torna Mãe de Deus.
Por fim, nós também fazemos parte dessa celebração, uma vez que, pela graça, Cristo eleva a nossa natureza. Dessa maneira, recordamos estes três sins que envolvem o mistério da Encarnação.
O mistério da Encarnação revela o grande sim de Deus. O Filho de Deus, que existe desde todos os séculos, veio ao mundo para nos amar com uma alma e um coração humano. Por essa razão, o Sagrado Coração de Jesus é sinal do amor de Deus pelos homens 3.
Cristo se humilha quando toma a nossa natureza humana e, no ventre de sua mãe, começa já a experimentar a miséria e a pequenez da humanidade. E este sacrifício de amor de um Deus que se faz homem, que assume um corpo mortal, já seria suficiente para nos salvar. No entanto, era necessário que o amor de Deus fosse visto por todos, a fim de salvar a todos, no alto da Cruz.
Sendo assim, o Verbo Encarnado exclama: — “O meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar plenamente sua obra.” 4 Que grande sim nos deu esse Deus, fazendo-se Menino, submetendo-se ao frio, ao desconforto, à dor e — não bastasse tudo isso, por amor, — à morte, para salvar o seu povo dos seus pecados.
O sim esperado pelos patriarcas, pelos profetas, pelos homens, pelos anjos, pelo céu inteiro: o sim de Maria. Este é o sim que nos trouxe a salvação. O Filho de Deus, existindo desde todos os séculos, não só se fez homem, mas quis passar pela encarnação no seio de uma virgem.
Por isso, podemos rezar “[…] E o Verbo Divino se fez carne. E habitou entre nós.”
Por ser a escolhida para esta missão — e por aceitá-la —, Maria é o nosso modelo de fé, de serviço e de amor ao Senhor. O seu sim abre para nós as portas do Céu, pois por meio dela Cristo assumiu a nossa carne e nos deu a salvação. É, pois, Maria quem nos entrega a salvação, quem carrega nos braços aquele que governa o mundo.
Como não exaltar o sim daquela que em momento algum viveu para si? Somente para o seu Senhor. A obediência e o desejo de cumprir a vontade de Deus sempre estiveram presentes em sua vida; nesse momento, de forma mais intensa.
Sendo assim, aceitou carregar, alimentar e ensinar o Cristo Menino. E, por fim, na hora derradeira, seu sim ainda se mantinha, quando teve de entregar o Filho de Deus — e seu filho — à morte de cruz para nos salvar.
Conheça a história de Nossa Senhora da Anunciação.
E nós, para bem celebrarmos a festa da Anunciação do Senhor — e mais, para bem vivermos a vida que Cristo nos deu —, nada mais digno do que fazermos a vontade de Deus. Tendo para onde olhar — o sim de Maria e o sim de Deus, que enviou seu filho único para fazer-se homem — não há outro caminho verdadeiro.
Deus entra na história para nos salvar, contudo espera de nós um sim. Precisamos desejar que a nossa vontade se conforme com a do Pai — pedir e lutar para isso. Somente Ele sabe o que é bom e já nos deixou o caminho, que passa pela sua cruz.
“Aquele que te criou sem ti”, diz Santo Agostinho, “não te salvará sem ti” 5. O sim de Deus e o sim de Maria nos trouxeram a salvação, no entanto somente o nosso sim — livremente dado ao Senhor — é que pode nos fazer aderir a ela.
Ao saber que Cristo quis assumir a nossa natureza, aproveitemos a festa da Anunciação do Senhor para rezar pedindo ao Pai que possamos imitá-lo em todos os aspectos de nossa vida, até que a nossa vontade e a dEle sejam uma só.
Saiba mais: 4 meios para aumentar a devoção à Nossa Senhora.
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Conheça o que é a festa da Anunciação do Senhor, que recorda, além do sim de Maria, o amor de Deus e o início de uma nova história para nós.
A Solenidade da Anunciação do Senhor é celebrada tradicionalmente pela Igreja no dia 25 de março. Porém, neste ano, 2024, será comemorada no dia 8 de abril. Essa mudança tem um motivo especial, que você vai descobrir logo mais.
A Anunciação nos mostra a grandiosidade do amor de Deus revelada no simples cotidiano de Nazaré. Depois desse acontecimento, a história nunca mais foi a mesma.
Por esse motivo, há também um convite — mais que isso —, um chamado para nós, que fazemos parte desse mistério de amor. Neste texto, você vai conhecer um pouco mais sobre essa festa tão importante e os três “sins” que ela nos faz lembrar.
A festa da Anunciação do Senhor recorda a encarnação do Senhor no ventre puríssimo de Maria. Essa festa é comemorada a exatos nove meses do Natal, quando celebramos o Nascimento do Filho de Deus.
Desde o século VI, no Oriente, a festa já era celebrada nesta data; depois, em Roma, no século VII passou-se a recordá-la também 1. No Evangelho de São Lucas, encontramos a narrativa de como se deu o anúncio do Anjo à Virgem Maria.
Você sabia que contemplamos a Anunciação do Senhor toda vez que meditamos os Mistérios Gozosos? Que tal se aprofundar neles?
“No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem, que se chamava José, da casa de Davi. O nome da virgem era Maria. Entrando, o anjo disse-lhe: “Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo”. Ela ficou perturbada com estas palavras e pôs-se a pensar o que significaria tal saudação. Então o anjo lhe disse: “Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo; o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim”. Maria perguntou ao anjo: “Como se fará isso, pois não conheço o homem”? Respondeu-lhe o anjo: “O Espírito Santo descerá sobre ti e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso, aquele que vai nascer de ti será santo e se chamará Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na sua velhice; ela, que é chamada estéril, já está no sexto mês, pois, para Deus nada é impossível”. Então Maria disse: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra!”. E o anjo afastou-se dela. Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas para a região montanhosa, a uma cidade de Judá” 2
Esse momento foi anunciado pelos profetas, mas a encarnação do Filho de Deus aconteceu de modo secreto, em Nazaré. Antes de tudo, Deus se encanta com a humildade de Maria, que confia nas palavras do Anjo e quer fazer a vontade do Pai, por isso pergunta “como se fará isso”.
A resposta divina é o poder do Espírito Santo que virá sobre Maria. E, movida pela graça de Deus, ela inaugura a plenitude dos tempos, o cumprimento das promessas de Deus, com a sua fiel e humilde resposta: — “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra!”
Em 2024, a Festa da Anunciação do Senhor, que tradicionalmente é celebrada em 25 de março, cairá na segunda-feira da Semana Santa. Por isso, para que possamos viver, de modo exclusivo, cada um dos acontecimentos do ano litúrgico, a festa foi transferida para o dia 8 de abril (duas semanas depois). Isso se deve ao fato de que, a partir do dia 1º de abril, estaremos celebrando a Oitava de Páscoa (que por ser uma extensão do Domingo da Ressurreição, é uma festa de mais alto grau). Em suma, tanto a Semana Santa quanto a Oitava de Páscoa têm prioridade em relação a qualquer outra festa que possa haver nesses dias.
Na Solenidade da Anunciação do Senhor, contemplamos a misericórdia que Deus nos manifestou ao entrar no mundo. Celebramos Jesus de Nazaré — que é Deus e Homem verdadeiro — e também Nossa Senhora, que se torna Mãe de Deus.
Por fim, nós também fazemos parte dessa celebração, uma vez que, pela graça, Cristo eleva a nossa natureza. Dessa maneira, recordamos estes três sins que envolvem o mistério da Encarnação.
O mistério da Encarnação revela o grande sim de Deus. O Filho de Deus, que existe desde todos os séculos, veio ao mundo para nos amar com uma alma e um coração humano. Por essa razão, o Sagrado Coração de Jesus é sinal do amor de Deus pelos homens 3.
Cristo se humilha quando toma a nossa natureza humana e, no ventre de sua mãe, começa já a experimentar a miséria e a pequenez da humanidade. E este sacrifício de amor de um Deus que se faz homem, que assume um corpo mortal, já seria suficiente para nos salvar. No entanto, era necessário que o amor de Deus fosse visto por todos, a fim de salvar a todos, no alto da Cruz.
Sendo assim, o Verbo Encarnado exclama: — “O meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar plenamente sua obra.” 4 Que grande sim nos deu esse Deus, fazendo-se Menino, submetendo-se ao frio, ao desconforto, à dor e — não bastasse tudo isso, por amor, — à morte, para salvar o seu povo dos seus pecados.
O sim esperado pelos patriarcas, pelos profetas, pelos homens, pelos anjos, pelo céu inteiro: o sim de Maria. Este é o sim que nos trouxe a salvação. O Filho de Deus, existindo desde todos os séculos, não só se fez homem, mas quis passar pela encarnação no seio de uma virgem.
Por isso, podemos rezar “[…] E o Verbo Divino se fez carne. E habitou entre nós.”
Por ser a escolhida para esta missão — e por aceitá-la —, Maria é o nosso modelo de fé, de serviço e de amor ao Senhor. O seu sim abre para nós as portas do Céu, pois por meio dela Cristo assumiu a nossa carne e nos deu a salvação. É, pois, Maria quem nos entrega a salvação, quem carrega nos braços aquele que governa o mundo.
Como não exaltar o sim daquela que em momento algum viveu para si? Somente para o seu Senhor. A obediência e o desejo de cumprir a vontade de Deus sempre estiveram presentes em sua vida; nesse momento, de forma mais intensa.
Sendo assim, aceitou carregar, alimentar e ensinar o Cristo Menino. E, por fim, na hora derradeira, seu sim ainda se mantinha, quando teve de entregar o Filho de Deus — e seu filho — à morte de cruz para nos salvar.
Conheça a história de Nossa Senhora da Anunciação.
E nós, para bem celebrarmos a festa da Anunciação do Senhor — e mais, para bem vivermos a vida que Cristo nos deu —, nada mais digno do que fazermos a vontade de Deus. Tendo para onde olhar — o sim de Maria e o sim de Deus, que enviou seu filho único para fazer-se homem — não há outro caminho verdadeiro.
Deus entra na história para nos salvar, contudo espera de nós um sim. Precisamos desejar que a nossa vontade se conforme com a do Pai — pedir e lutar para isso. Somente Ele sabe o que é bom e já nos deixou o caminho, que passa pela sua cruz.
“Aquele que te criou sem ti”, diz Santo Agostinho, “não te salvará sem ti” 5. O sim de Deus e o sim de Maria nos trouxeram a salvação, no entanto somente o nosso sim — livremente dado ao Senhor — é que pode nos fazer aderir a ela.
Ao saber que Cristo quis assumir a nossa natureza, aproveitemos a festa da Anunciação do Senhor para rezar pedindo ao Pai que possamos imitá-lo em todos os aspectos de nossa vida, até que a nossa vontade e a dEle sejam uma só.
Saiba mais: 4 meios para aumentar a devoção à Nossa Senhora.