Saiba qual é a origem da camisa azul da seleção brasileira e qual é a sua relação com a devoção do povo à Nossa Senhora Aparecida.
Saiba qual é a origem da camisa azul da seleção brasileira e qual é a sua relação com a devoção do povo à Nossa Senhora Aparecida.
Hoje a nossa conversa será sobre um tema diferente: como seleção brasileira e catolicismo podem coexistir na mesma frase? Seriam as orações para que nosso país seja campeão? Bom, isso seguramente pode ser uma relação. Porém, há uma relação mais direta. Mais especificamente da camisa azul da seleção brasileira que, apesar de não ser tão icônica quanto a amarela (que nos deu a alcunha de Seleção Canarinho) é também muito conhecida dos torcedores.
Neste artigo, vamos mostrar que até mesmo no cume da paixão nacional, nossa fé se encontra presente.
O uniforme principal, hoje estampa as cores vibrantes do verde e amarelo com shorts azuis. Essa combinação é eternizada na nossa história futebolística, evocando nomes como Pelé, Romário e Ronaldo. Foi com esse uniforme que esses (e outros tantos) jogadores nos levaram ao status de país do futebol.
O segundo uniforme da seleção é hoje uma camisa azul com shorts brancos, mas nem sempre foi assim. Houve uma época em que usávamos o branco. Porém, um evento que poucos presenciaram ao vivo, mas todos os que gostam de futebol conhecem, mudaria esse fato.
Antigamente, o Brasil vestia um uniforme completamente branco, que foi usado até a Copa do Mundo de 1950. Nesse ano, éramos o país sede. Chegamos até a final contra nosso vizinho, o Uruguai. Se o Brasil é o país do futebol, o Maracanã é seu principal templo. E o gigante estava lotado para assistir ao que poderia ser o primeiro título. Era o script perfeito. Só esqueceram de combinar com a Celeste (apelido da Seleção uruguaia): derrota por 2×1. O evento ficou conhecido como “Maracanaço”.
Em 1958, na final contra a Suécia, ficou decidido que o Brasil necessitaria usar o uniforme branco novamente. Mas o trauma da derrota em 1950 pairava sobre o ar. Não haveria uma solução?
Quantas vezes na vida nos sentimos desamparados, necessitados de uma graça? E o que fazemos para que nossos pedidos encontrem Jesus com maior doçura? Ora, pedimos intercessão da Santíssima Virgem! E aqui, em algo absolutamente corriqueiro, não foi diferente. Na véspera da decisão, no entanto, o então chefe de delegação da seleção, Paulo Machado de Carvalho, estava aflito com a situação e com o elenco abatido e decidiu rezar (melhor do que ceder à superstição do uniforme branco!).
Quando levantou a cabeça, do local onde estava, viu a imagem de Nossa Senhora Aparecida na parede e de seu manto azul veio a inspiração para a camisa que o Brasil usaria. Ele sentiu que o manto azul daria o título para a seleção.
E assim foi. O Brasil ganhou com propriedade, 5×2. E eram apresentados de maneira definitiva não apenas o novo manto, feito em honra à Padroeira do Brasil, mas também um certo menino chamado Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. O maior jogador de todos os tempos tinha apenas 17 anos quando foi campeão em 58.
Leia também: Nossa Senhora Aparecida e a cultura popular brasileira.
No futebol sul-americano, sabemos que muitos times, se não todos, costumam chamar seus uniformes de “manto sagrado”, em uma união da paixão pelo futebol com a religião. É uma expressão de peso ao misturar o sagrado com “a mais importante coisa dentre as menos importantes”, como diria o técnico italiano Arrigo Sacchi.
Mas dizem vários historiadores do futebol que essa expressão vem da origem da camisa azul da Seleção. Afinal, a partir do momento em que o futebol brasileiro foi colocado sob o manto Sagrado de nossa Mãe Santíssima, nos tornamos campeões mundiais.
E cá entre nós… No momento atual da seleção, talvez o que esteja faltando seja uma renovação dessa consagração, não é verdade?
Não deixe de conferir: A história de Nossa Senhora Aparecida
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
Hoje a nossa conversa será sobre um tema diferente: como seleção brasileira e catolicismo podem coexistir na mesma frase? Seriam as orações para que nosso país seja campeão? Bom, isso seguramente pode ser uma relação. Porém, há uma relação mais direta. Mais especificamente da camisa azul da seleção brasileira que, apesar de não ser tão icônica quanto a amarela (que nos deu a alcunha de Seleção Canarinho) é também muito conhecida dos torcedores.
Neste artigo, vamos mostrar que até mesmo no cume da paixão nacional, nossa fé se encontra presente.
O uniforme principal, hoje estampa as cores vibrantes do verde e amarelo com shorts azuis. Essa combinação é eternizada na nossa história futebolística, evocando nomes como Pelé, Romário e Ronaldo. Foi com esse uniforme que esses (e outros tantos) jogadores nos levaram ao status de país do futebol.
O segundo uniforme da seleção é hoje uma camisa azul com shorts brancos, mas nem sempre foi assim. Houve uma época em que usávamos o branco. Porém, um evento que poucos presenciaram ao vivo, mas todos os que gostam de futebol conhecem, mudaria esse fato.
Antigamente, o Brasil vestia um uniforme completamente branco, que foi usado até a Copa do Mundo de 1950. Nesse ano, éramos o país sede. Chegamos até a final contra nosso vizinho, o Uruguai. Se o Brasil é o país do futebol, o Maracanã é seu principal templo. E o gigante estava lotado para assistir ao que poderia ser o primeiro título. Era o script perfeito. Só esqueceram de combinar com a Celeste (apelido da Seleção uruguaia): derrota por 2×1. O evento ficou conhecido como “Maracanaço”.
Em 1958, na final contra a Suécia, ficou decidido que o Brasil necessitaria usar o uniforme branco novamente. Mas o trauma da derrota em 1950 pairava sobre o ar. Não haveria uma solução?
Quantas vezes na vida nos sentimos desamparados, necessitados de uma graça? E o que fazemos para que nossos pedidos encontrem Jesus com maior doçura? Ora, pedimos intercessão da Santíssima Virgem! E aqui, em algo absolutamente corriqueiro, não foi diferente. Na véspera da decisão, no entanto, o então chefe de delegação da seleção, Paulo Machado de Carvalho, estava aflito com a situação e com o elenco abatido e decidiu rezar (melhor do que ceder à superstição do uniforme branco!).
Quando levantou a cabeça, do local onde estava, viu a imagem de Nossa Senhora Aparecida na parede e de seu manto azul veio a inspiração para a camisa que o Brasil usaria. Ele sentiu que o manto azul daria o título para a seleção.
E assim foi. O Brasil ganhou com propriedade, 5×2. E eram apresentados de maneira definitiva não apenas o novo manto, feito em honra à Padroeira do Brasil, mas também um certo menino chamado Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. O maior jogador de todos os tempos tinha apenas 17 anos quando foi campeão em 58.
Leia também: Nossa Senhora Aparecida e a cultura popular brasileira.
No futebol sul-americano, sabemos que muitos times, se não todos, costumam chamar seus uniformes de “manto sagrado”, em uma união da paixão pelo futebol com a religião. É uma expressão de peso ao misturar o sagrado com “a mais importante coisa dentre as menos importantes”, como diria o técnico italiano Arrigo Sacchi.
Mas dizem vários historiadores do futebol que essa expressão vem da origem da camisa azul da Seleção. Afinal, a partir do momento em que o futebol brasileiro foi colocado sob o manto Sagrado de nossa Mãe Santíssima, nos tornamos campeões mundiais.
E cá entre nós… No momento atual da seleção, talvez o que esteja faltando seja uma renovação dessa consagração, não é verdade?
Não deixe de conferir: A história de Nossa Senhora Aparecida