Você sabia que existem objetos preservados da Paixão de Nosso Senhor? Neste artigo, conheça as principais relíquias de Jesus.
Você sabia que existem objetos preservados da Paixão de Nosso Senhor? Neste artigo, conheça as principais relíquias de Jesus.
Quando rezamos a Via Sacra, passamos por quatorze estações que rememoram os principais eventos da Paixão de Nosso Senhor. E isso, se fazemos com frequência (deveríamos!), nos torna mais inclinados a participar das dores e dos sofrimentos de Jesus, dos quais temos culpa.
Agora, e se por um momento começássemos a pensar na realidade dos fatos? Jesus esteve fisicamente em um local da Terra. Ele foi pregado com pregos reais, numa Cruz real. Ele foi julgado num edifício real. Ele foi enterrado num sepulcro real, coberto por um pano real.
Ora, caso não tenham sido destruídos, esses elementos ainda existem e, portanto, são objetos que foram testemunhas da Paixão. São as relíquias de Jesus. Muitos deles existem e são passíveis de veneração pelo povo.
Neste artigo, vamos mostrar com detalhes o que sabemos sobre esse assunto.
Objetivamente falando: as relíquias de Jesus são os objetos que de forma direta ou indireta se relacionaram com a Paixão, Morte e Ressureição de Nosso Senhor. Então, estamos falando da mortalha que O cobriu após a morte. Da Santa Cruz que Lhe serviu de trono. Dos pregos que furaram Suas imaculadas mãos. Dos degraus sobre os quais ouviu Sua sentença. Da coroa que O machucou.
Você sabe o que são relíquias de santos? Confira neste artigo.
Santa Helena, mãe do Imperador Constantino, foi a mulher responsável pela descoberta da Cruz. A descoberta ocorreu no século IV, durante sua peregrinação à Terra Santa, em uma missão para encontrar relíquias de Jesus. Em Jerusalém, ela supervisionou escavações no local tradicional do Calvário, onde Jesus teria sido crucificado. Em sua busca, Helena encontrou três cruzes e, para determinar qual era a verdadeira Cruz de Cristo, ela ordenou que uma mulher doente tocasse cada uma delas. Quando ela tocou a terceira cruz, a mulher foi milagrosamente curada.
Desde a sua descoberta, os fragmentos da Cruz foram distribuídos a locais de culto em todo o mundo. Algumas das principais igrejas que alegam possuir fragmentos da Santa Cruz incluem a Basílica de Santa Cruz em Jerusalém, a Catedral de Notre-Dame em Paris, a Basílica de São Pedro e a Capela Santa Helena em Roma, e a Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém.
Nessa mesma peregrinação em que Santa Helena encontrou a Cruz, diz a Tradição que também encontrou os pregos utilizados na crucificação. A mãe do Imperador Constantino trasladou as relíquias para Roma.
Santa Maria della Scala, uma igreja em Siena, na Itália, é conhecida por abrigar um dos pregos que teriam sido utilizados na crucificação do Senhor. Acredita-se que um desses pregos foi doado à cidade de Siena por um imperador romano. Desde então, o prego tem sido mantido na igreja, onde é venerado pelos fiéis como uma relíquia sagrada.
É espantoso que tenhamos acesso aos pregos. Isso mostra que já para os fiéis do primeiro século, a morte de Jesus teve peso. Era muito comum que reutilizassem os itens, fato esse que alguns especialistas usam para justificar a escassez de cravos a despeito de um número muito grande de crucificados na época.
Portanto, tê-los preservados do primeiro ao quarto século, momento em que Santa Helena os trouxe para Roma, indica a relevância do acontecimento para a população. Também há relíquias dos pregos sagrados em outras catedrais ao redor do mundo.
Medite sobre a Paixão com os relatos da Beata Anna Catarina Emmerich sobre o momento em que Jesus é pregado na Cruz.
De Santa Helena, no século IV, vamos para outro santo: São Luis IX, rei da França. O grande monarca desempenhou um papel significativo na história da Coroa de Espinhos. Como rei da França no século XIII, São Luís IX adquiriu a coroa e outras relíquias durante as Cruzadas na Terra Santa. Ele trouxe a Coroa de Espinhos para Paris, onde ela foi alojada na Sainte-Chapelle, uma capela construída especialmente para abrigar relíquias sagradas. São Luís IX foi um devoto fiel e promoveu intensamente a devoção à Paixão de Cristo e à Coroa de Espinhos. Ele organizava procissões e cerimônias especiais para venerar a coroa e convidava os fiéis a contemplar e orar diante dela.
A Coroa de Espinhos continua a ser uma relíquia importante para os cristãos até os dias de hoje. Ela é mantida na Catedral de Notre-Dame, em Paris, onde é exposta em ocasiões especiais para a veneração dos fiéis.
Grande destaque se dá à mais estudada de todas as relíquias de Jesus: o Sudário de Turim. Apesar de as descrições mais robustas apontarem para sua descoberta no século XIV, várias pequenas evidências apontam que o pano que encobriu Nosso Senhor já era conhecido antes. Dentre elas citamos:
Até o final da década de 80, o Santo Sudário era de posse de uma família. Por razão do falecimento do patriarca, a mortalha foi doada para o Papa São João Paulo II e até hoje se encontra em Turim, na Itália. Não é exibido de maneira perpétua, sendo uma grande graça vê-lo de perto.
Temos um artigo completo contando a história da mortalha sagrada. Saiba tudo sobre o Santo Sudário.
A Escada Santa, também conhecida como Scala Sancta, em latim, é uma das relíquias de Jesus mais curiosas. Acredita-se que essa escada de mármore foi trazida de Jerusalém para Roma por Santa Helena (ela de novo!). De acordo com a tradição cristã, foi nela que Jesus Cristo subiu durante seu julgamento perante Pôncio Pilatos, antes de sua crucificação.
A Escada Santa é composta por 28 degraus de mármore, os quais podemos subir de joelhos. Essa prática devocional é muito comum e frutífera.
Atualmente, a Escada Santa está localizada na Basílica de São João de Latrão, uma das quatro basílicas papais de Roma. A escada está protegida por uma estrutura de madeira e vidro, e os peregrinos, ao subi-la de joelhos, conseguem ver, por pequenas escotilhas, os degraus sagrados.
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Quando rezamos a Via Sacra, passamos por quatorze estações que rememoram os principais eventos da Paixão de Nosso Senhor. E isso, se fazemos com frequência (deveríamos!), nos torna mais inclinados a participar das dores e dos sofrimentos de Jesus, dos quais temos culpa.
Agora, e se por um momento começássemos a pensar na realidade dos fatos? Jesus esteve fisicamente em um local da Terra. Ele foi pregado com pregos reais, numa Cruz real. Ele foi julgado num edifício real. Ele foi enterrado num sepulcro real, coberto por um pano real.
Ora, caso não tenham sido destruídos, esses elementos ainda existem e, portanto, são objetos que foram testemunhas da Paixão. São as relíquias de Jesus. Muitos deles existem e são passíveis de veneração pelo povo.
Neste artigo, vamos mostrar com detalhes o que sabemos sobre esse assunto.
Objetivamente falando: as relíquias de Jesus são os objetos que de forma direta ou indireta se relacionaram com a Paixão, Morte e Ressureição de Nosso Senhor. Então, estamos falando da mortalha que O cobriu após a morte. Da Santa Cruz que Lhe serviu de trono. Dos pregos que furaram Suas imaculadas mãos. Dos degraus sobre os quais ouviu Sua sentença. Da coroa que O machucou.
Você sabe o que são relíquias de santos? Confira neste artigo.
Santa Helena, mãe do Imperador Constantino, foi a mulher responsável pela descoberta da Cruz. A descoberta ocorreu no século IV, durante sua peregrinação à Terra Santa, em uma missão para encontrar relíquias de Jesus. Em Jerusalém, ela supervisionou escavações no local tradicional do Calvário, onde Jesus teria sido crucificado. Em sua busca, Helena encontrou três cruzes e, para determinar qual era a verdadeira Cruz de Cristo, ela ordenou que uma mulher doente tocasse cada uma delas. Quando ela tocou a terceira cruz, a mulher foi milagrosamente curada.
Desde a sua descoberta, os fragmentos da Cruz foram distribuídos a locais de culto em todo o mundo. Algumas das principais igrejas que alegam possuir fragmentos da Santa Cruz incluem a Basílica de Santa Cruz em Jerusalém, a Catedral de Notre-Dame em Paris, a Basílica de São Pedro e a Capela Santa Helena em Roma, e a Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém.
Nessa mesma peregrinação em que Santa Helena encontrou a Cruz, diz a Tradição que também encontrou os pregos utilizados na crucificação. A mãe do Imperador Constantino trasladou as relíquias para Roma.
Santa Maria della Scala, uma igreja em Siena, na Itália, é conhecida por abrigar um dos pregos que teriam sido utilizados na crucificação do Senhor. Acredita-se que um desses pregos foi doado à cidade de Siena por um imperador romano. Desde então, o prego tem sido mantido na igreja, onde é venerado pelos fiéis como uma relíquia sagrada.
É espantoso que tenhamos acesso aos pregos. Isso mostra que já para os fiéis do primeiro século, a morte de Jesus teve peso. Era muito comum que reutilizassem os itens, fato esse que alguns especialistas usam para justificar a escassez de cravos a despeito de um número muito grande de crucificados na época.
Portanto, tê-los preservados do primeiro ao quarto século, momento em que Santa Helena os trouxe para Roma, indica a relevância do acontecimento para a população. Também há relíquias dos pregos sagrados em outras catedrais ao redor do mundo.
Medite sobre a Paixão com os relatos da Beata Anna Catarina Emmerich sobre o momento em que Jesus é pregado na Cruz.
De Santa Helena, no século IV, vamos para outro santo: São Luis IX, rei da França. O grande monarca desempenhou um papel significativo na história da Coroa de Espinhos. Como rei da França no século XIII, São Luís IX adquiriu a coroa e outras relíquias durante as Cruzadas na Terra Santa. Ele trouxe a Coroa de Espinhos para Paris, onde ela foi alojada na Sainte-Chapelle, uma capela construída especialmente para abrigar relíquias sagradas. São Luís IX foi um devoto fiel e promoveu intensamente a devoção à Paixão de Cristo e à Coroa de Espinhos. Ele organizava procissões e cerimônias especiais para venerar a coroa e convidava os fiéis a contemplar e orar diante dela.
A Coroa de Espinhos continua a ser uma relíquia importante para os cristãos até os dias de hoje. Ela é mantida na Catedral de Notre-Dame, em Paris, onde é exposta em ocasiões especiais para a veneração dos fiéis.
Grande destaque se dá à mais estudada de todas as relíquias de Jesus: o Sudário de Turim. Apesar de as descrições mais robustas apontarem para sua descoberta no século XIV, várias pequenas evidências apontam que o pano que encobriu Nosso Senhor já era conhecido antes. Dentre elas citamos:
Até o final da década de 80, o Santo Sudário era de posse de uma família. Por razão do falecimento do patriarca, a mortalha foi doada para o Papa São João Paulo II e até hoje se encontra em Turim, na Itália. Não é exibido de maneira perpétua, sendo uma grande graça vê-lo de perto.
Temos um artigo completo contando a história da mortalha sagrada. Saiba tudo sobre o Santo Sudário.
A Escada Santa, também conhecida como Scala Sancta, em latim, é uma das relíquias de Jesus mais curiosas. Acredita-se que essa escada de mármore foi trazida de Jerusalém para Roma por Santa Helena (ela de novo!). De acordo com a tradição cristã, foi nela que Jesus Cristo subiu durante seu julgamento perante Pôncio Pilatos, antes de sua crucificação.
A Escada Santa é composta por 28 degraus de mármore, os quais podemos subir de joelhos. Essa prática devocional é muito comum e frutífera.
Atualmente, a Escada Santa está localizada na Basílica de São João de Latrão, uma das quatro basílicas papais de Roma. A escada está protegida por uma estrutura de madeira e vidro, e os peregrinos, ao subi-la de joelhos, conseguem ver, por pequenas escotilhas, os degraus sagrados.