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Entenda o que é o domingo Gaudete, celebrado no 3º domingo do Advento, e por que a liturgia da Igreja se reveste de rosa neste dia.
Entenda o que é o domingo Gaudete, celebrado no 3º domingo do Advento, e por que a liturgia da Igreja se reveste de rosa neste dia.
Você sabe o que significa o domingo Gaudete, também conhecido como domingo da alegria?
Duas vezes ao ano a Igreja, na liturgia, se reveste da cor rósea, que nada mais é que o roxo misturado com o branco. Essa mistura carrega um significado muito profundo para a vivência do tempo de espera pelo nascimento do Salvador.
Confira o artigo que preparamos para bem viver este terceiro domingo do advento.
Assim como o ano civil tem seu ciclo, que, atualmente, é marcado pelo sol, a liturgia eclesial também possui ciclos marcados e determinados. Através desse ciclo anual e litúrgico, a Igreja celebra todo o mistério de Cristo, da encarnação ao dia de pentecostes e à espera da vinda do Senhor 1.
Durante todo o ano, através do ano litúrgico, a Igreja convida seus fiéis a celebrarem os mistérios de Cristo, de modo a viverem mais intimamente ligados a tais eventos. 2
O ano litúrgico começa nas primeiras vésperas do domingo que cai no dia 30 de novembro — ou no domingo mais próximo a essa data —, logo após a solenidade de Cristo Rei.
O tempo do Advento, tempo este que prepara e antecede o mistério da encarnação do Verbo eterno, passa pela Oitava de Natal se estende até o chamado Tempo do Natal.
Leia mais em: Calendários litúrgico e civil: por que são diferentes?
O tempo do Advento tem duas importantíssimas características. A primeira e mais óbvia no imaginário comum é entendido como o tempo de preparação para a solenidade do Natal, em que temos a oportunidade de vivenciar o mistério da primeira vinda de Cristo, há 2 mil anos.
A segunda característica deste tempo é um prolongamento da primeira: a partir deste mergulho no mistério da encarnação, nossos corações podem viver a expectativa da segunda vinda de Cristo, no fim dos tempos. Vivemos uma dupla espera e celebração: primeira e segunda vindas de Cristo. O advento é vivido, dessa forma, como tempo de piedosa e alegre expectativa. 3
Saiba como viver bem o Advento em 5 dicas práticas.
O advento é marcado por 4 domingos que antecedem o mistério do Natal.
Entre eles, o 3° domingo possui uma particularidade em relação aos demais. Ele é chamado de domingo Gaudete, ou seja, domingo da alegria.
O que o difere dos outros domingos do advento é que, neste em específico, o fiel cristão é convidado a viver a espera pelo Messias de um modo ainda mais alegre.
A antífona de entrada da missa do domingo Gaudete resume perfeitamente o espírito da liturgia deste dia: “Alegrai-vos sempre no Senhor! Repito, alegrai-vos! O Senhor está próximo.” 4
O domingo Gaudete, domingo de alegria, domingo do “Alegrem-se, cristãos”, é um convite da Igreja para que todos, esperando fervorosos o Natal do Senhor, possam chegar às alegrias da Salvação e celebrar este mistério com intenso júbilo na liturgia solene 5.
A gravidade da espera que a liturgia nos inspira, e que é visível no roxo, deve ceder o seu espaço em nossos corações para a leveza e alegria que o róseo proporciona. O Senhor está próximo, vai nos dizer incessantemente a liturgia. No domingo Gaudete, somos convidados a renovar a esperança e a alegria no Senhor.
O roxo do advento, que remete à vigilância, piedade e expectativa, cede lugar ao róseo no domingo Gaudete, pois nele, pela proximidade do Natal, aumenta-se a alegria à medida em que cresce expectativa. Roxo e branco se unem, bem como a vigilância une-se ao júbilo.
No ano litúrgico inteiro, somente em dois domingos a Igreja se reveste dessa cor: 3° domingo do advento e 4° domingo da quaresma.
“Dizei aos desanimados: coragem, não temais; eis que chega o nosso Deus, ele mesmo nos salvará.” 6
Providencialmente, celebramos este tempo tão belo no fim do ano civil, tempo oportuno para viver este “gaudete”.
O essencial do cristão deve ser marcado, ordinariamente, por esta alegria que irradia do mistério do Natal. A liturgia nos permite viver o mistério celebrado sempre de modo atual. Somos como que empurrados, no tempo e no espaço, para a vivência do que celebramos.
O domingo Gaudete é símbolo não só da disposição que devemos ter para bem celebrar o mistério do Natal. Este domingo é, além de tudo, símbolo da disposição com a qual o cristão deve viver toda a sua vida.
A palavra advento exprime bem o porque ele é tempo de alegre espera: adventus, chegada, vinda, mas com nuances de presença. Entre a salvação de Deus que já chegou até nós, e a salvação definitiva que ainda não é plena, vivemos nós, neste tempo da espera.
Num primeiro momento, esperar e se alegrar parecem ser ações opostas. Afinal, aquele que está esperando algo, ainda não o possui, e só se alegrará plenamente de posse do esperado. No caso cristão, na liturgia bem celebrada e entendida, particularmente no domingo Gaudete, a alegria de nossa espera reside na certeza da presença. “Alegrai-vos sempre no Senhor. O Senhor está próximo”. 4
Sabemos que estamos “num vale de lágrimas”, com nossa lutas e dores, com as demoras de Deus em nossas vidas. Que possamos viver este tempo unidos à nossa Mãe, Maria, que soube esperar com alegria generosa o tempo da manifestação do Deus conosco, o Emanuel. Na verdade, o Advento é o tempo mariano por excelência, como afirma São Paulo VI na Exportação Apostólica Marialis Cultus. Maria é a matriz, a figura por excelência da espera do povo de Israel e da própria Igreja.
Unidos à ela, alegres pela esperança, possamos viver já agora o que tanto amamos e aguardamos.
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Você sabe o que significa o domingo Gaudete, também conhecido como domingo da alegria?
Duas vezes ao ano a Igreja, na liturgia, se reveste da cor rósea, que nada mais é que o roxo misturado com o branco. Essa mistura carrega um significado muito profundo para a vivência do tempo de espera pelo nascimento do Salvador.
Confira o artigo que preparamos para bem viver este terceiro domingo do advento.
Assim como o ano civil tem seu ciclo, que, atualmente, é marcado pelo sol, a liturgia eclesial também possui ciclos marcados e determinados. Através desse ciclo anual e litúrgico, a Igreja celebra todo o mistério de Cristo, da encarnação ao dia de pentecostes e à espera da vinda do Senhor 1.
Durante todo o ano, através do ano litúrgico, a Igreja convida seus fiéis a celebrarem os mistérios de Cristo, de modo a viverem mais intimamente ligados a tais eventos. 2
O ano litúrgico começa nas primeiras vésperas do domingo que cai no dia 30 de novembro — ou no domingo mais próximo a essa data —, logo após a solenidade de Cristo Rei.
O tempo do Advento, tempo este que prepara e antecede o mistério da encarnação do Verbo eterno, passa pela Oitava de Natal se estende até o chamado Tempo do Natal.
Leia mais em: Calendários litúrgico e civil: por que são diferentes?
O tempo do Advento tem duas importantíssimas características. A primeira e mais óbvia no imaginário comum é entendido como o tempo de preparação para a solenidade do Natal, em que temos a oportunidade de vivenciar o mistério da primeira vinda de Cristo, há 2 mil anos.
A segunda característica deste tempo é um prolongamento da primeira: a partir deste mergulho no mistério da encarnação, nossos corações podem viver a expectativa da segunda vinda de Cristo, no fim dos tempos. Vivemos uma dupla espera e celebração: primeira e segunda vindas de Cristo. O advento é vivido, dessa forma, como tempo de piedosa e alegre expectativa. 3
Saiba como viver bem o Advento em 5 dicas práticas.
O advento é marcado por 4 domingos que antecedem o mistério do Natal.
Entre eles, o 3° domingo possui uma particularidade em relação aos demais. Ele é chamado de domingo Gaudete, ou seja, domingo da alegria.
O que o difere dos outros domingos do advento é que, neste em específico, o fiel cristão é convidado a viver a espera pelo Messias de um modo ainda mais alegre.
A antífona de entrada da missa do domingo Gaudete resume perfeitamente o espírito da liturgia deste dia: “Alegrai-vos sempre no Senhor! Repito, alegrai-vos! O Senhor está próximo.” 4
O domingo Gaudete, domingo de alegria, domingo do “Alegrem-se, cristãos”, é um convite da Igreja para que todos, esperando fervorosos o Natal do Senhor, possam chegar às alegrias da Salvação e celebrar este mistério com intenso júbilo na liturgia solene 5.
A gravidade da espera que a liturgia nos inspira, e que é visível no roxo, deve ceder o seu espaço em nossos corações para a leveza e alegria que o róseo proporciona. O Senhor está próximo, vai nos dizer incessantemente a liturgia. No domingo Gaudete, somos convidados a renovar a esperança e a alegria no Senhor.
O roxo do advento, que remete à vigilância, piedade e expectativa, cede lugar ao róseo no domingo Gaudete, pois nele, pela proximidade do Natal, aumenta-se a alegria à medida em que cresce expectativa. Roxo e branco se unem, bem como a vigilância une-se ao júbilo.
No ano litúrgico inteiro, somente em dois domingos a Igreja se reveste dessa cor: 3° domingo do advento e 4° domingo da quaresma.
“Dizei aos desanimados: coragem, não temais; eis que chega o nosso Deus, ele mesmo nos salvará.” 6
Providencialmente, celebramos este tempo tão belo no fim do ano civil, tempo oportuno para viver este “gaudete”.
O essencial do cristão deve ser marcado, ordinariamente, por esta alegria que irradia do mistério do Natal. A liturgia nos permite viver o mistério celebrado sempre de modo atual. Somos como que empurrados, no tempo e no espaço, para a vivência do que celebramos.
O domingo Gaudete é símbolo não só da disposição que devemos ter para bem celebrar o mistério do Natal. Este domingo é, além de tudo, símbolo da disposição com a qual o cristão deve viver toda a sua vida.
A palavra advento exprime bem o porque ele é tempo de alegre espera: adventus, chegada, vinda, mas com nuances de presença. Entre a salvação de Deus que já chegou até nós, e a salvação definitiva que ainda não é plena, vivemos nós, neste tempo da espera.
Num primeiro momento, esperar e se alegrar parecem ser ações opostas. Afinal, aquele que está esperando algo, ainda não o possui, e só se alegrará plenamente de posse do esperado. No caso cristão, na liturgia bem celebrada e entendida, particularmente no domingo Gaudete, a alegria de nossa espera reside na certeza da presença. “Alegrai-vos sempre no Senhor. O Senhor está próximo”. 4
Sabemos que estamos “num vale de lágrimas”, com nossa lutas e dores, com as demoras de Deus em nossas vidas. Que possamos viver este tempo unidos à nossa Mãe, Maria, que soube esperar com alegria generosa o tempo da manifestação do Deus conosco, o Emanuel. Na verdade, o Advento é o tempo mariano por excelência, como afirma São Paulo VI na Exportação Apostólica Marialis Cultus. Maria é a matriz, a figura por excelência da espera do povo de Israel e da própria Igreja.
Unidos à ela, alegres pela esperança, possamos viver já agora o que tanto amamos e aguardamos.