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Quando o assunto é confissão, que costuma vir à toda com a proximidade da Quaresma de 2024, ter uma postura passiva é mais comum do que imaginamos.
Como você deve saber, é pelo Sacramento da Penitência que recebemos o perdão de Deus. Mas há algo que talvez você não tenha percebido: a Graça que nos é dada, é também consequência de um ato da nossa vontade.
Ou seja, a “validade” da confissão depende mais do penitente do que do sacerdote, que age na pessoa de Cristo.
Para entendermos melhor, vamos fazer uma comparação:
A Igreja diz que, para que uma Santa Missa aconteça, são necessários 3 requisitos — que chamamos de matéria: pão, vinho e um sacerdote que exerça o seu ministério de forma válida. Sem elas, não é possível celebrar o sacrifício do Corpo e Sangue de Cristo.
Já na confissão, nós somos os responsáveis por apresentar a matéria para que o Sacramento seja válido e gere os frutos esperados. E essa matéria são os nossos pecados!
Mas não é tão simples assim. Não basta chegar na frente do padre e sair despejando as nossas faltas de qualquer jeito. Existem algumas condições para realizarmos uma boa confissão, e é pelo cumprimento delas que podemos alcançar o estado de Graça.
Veja quais são:
Para isso, você precisa examinar sua consciência. E para saber quando os pensamentos, palavras, atos ou omissões são uma ofensa a Deus, basta ter os dez mandamentos como critério.
Uma boa dica para facilitar esse processo, é fazer um breve exame sempre antes de dormir — e anotar os pecados. Assim, quando for procurar um sacerdote, você não precisará fazer um grande esforço de memória.
Leia também: Como viver bem a Quaresma em 5 dicas práticas
Esse é um ponto fundamental. Para que a confissão seja válida, é necessário que estejamos de coração contrito por ter ofendido a Deus — o que é bem diferente de sentir vergonha, culpa ou medo de condenar-se por conta das faltas cometidas.
Além disso, é preciso acusar todos os pecados graves ao sacerdote. Caso deixemos de mencionar algum deles em sã consciência, automaticamente a confissão será invalidada.
Também é importante, sempre que possível, informar o número de vezes que o pecado foi cometido e citar detalhes agravantes, caso eles existam.
Entenda os danos que o pecado causa à alma
O terceiro passo complementa o segundo. De nada adianta estarmos arrependidos se não pretendemos, com toda a convicção, não voltar a cometer os mesmos pecados. É necessário criar uma verdadeira repulsa pelo que nos afasta da amizade com Deus.
Todas essas condições são matéria para uma boa confissão, e cabe a cada um de nós a responsabilidade de apresentá-las ao sacerdote que, na pessoa de Cristo, nos dará a absolvição.
Não é à toa que Santo Afonso de Ligório diz que “se não nos salvarmos, a culpa será toda nossa”.
Dessa forma, ele nos instala na realidade e nos adverte sobre a importância de aproveitarmos o tempo da misericórdia.
Por isso, enquanto nos é permitido, procuremos cada confissão como se fosse a última.
Afinal, não sabemos qual será a última oportunidade de salvar a nossa alma da condenação eterna.
Veja também este vídeo, onde o Pe. Bruno explica, passo a passo, como fazer uma boa confissão:
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Quando o assunto é confissão, que costuma vir à toda com a proximidade da Quaresma de 2024, ter uma postura passiva é mais comum do que imaginamos.
Como você deve saber, é pelo Sacramento da Penitência que recebemos o perdão de Deus. Mas há algo que talvez você não tenha percebido: a Graça que nos é dada, é também consequência de um ato da nossa vontade.
Ou seja, a “validade” da confissão depende mais do penitente do que do sacerdote, que age na pessoa de Cristo.
Para entendermos melhor, vamos fazer uma comparação:
A Igreja diz que, para que uma Santa Missa aconteça, são necessários 3 requisitos — que chamamos de matéria: pão, vinho e um sacerdote que exerça o seu ministério de forma válida. Sem elas, não é possível celebrar o sacrifício do Corpo e Sangue de Cristo.
Já na confissão, nós somos os responsáveis por apresentar a matéria para que o Sacramento seja válido e gere os frutos esperados. E essa matéria são os nossos pecados!
Mas não é tão simples assim. Não basta chegar na frente do padre e sair despejando as nossas faltas de qualquer jeito. Existem algumas condições para realizarmos uma boa confissão, e é pelo cumprimento delas que podemos alcançar o estado de Graça.
Veja quais são:
Para isso, você precisa examinar sua consciência. E para saber quando os pensamentos, palavras, atos ou omissões são uma ofensa a Deus, basta ter os dez mandamentos como critério.
Uma boa dica para facilitar esse processo, é fazer um breve exame sempre antes de dormir — e anotar os pecados. Assim, quando for procurar um sacerdote, você não precisará fazer um grande esforço de memória.
Leia também: Como viver bem a Quaresma em 5 dicas práticas
Esse é um ponto fundamental. Para que a confissão seja válida, é necessário que estejamos de coração contrito por ter ofendido a Deus — o que é bem diferente de sentir vergonha, culpa ou medo de condenar-se por conta das faltas cometidas.
Além disso, é preciso acusar todos os pecados graves ao sacerdote. Caso deixemos de mencionar algum deles em sã consciência, automaticamente a confissão será invalidada.
Também é importante, sempre que possível, informar o número de vezes que o pecado foi cometido e citar detalhes agravantes, caso eles existam.
Entenda os danos que o pecado causa à alma
O terceiro passo complementa o segundo. De nada adianta estarmos arrependidos se não pretendemos, com toda a convicção, não voltar a cometer os mesmos pecados. É necessário criar uma verdadeira repulsa pelo que nos afasta da amizade com Deus.
Todas essas condições são matéria para uma boa confissão, e cabe a cada um de nós a responsabilidade de apresentá-las ao sacerdote que, na pessoa de Cristo, nos dará a absolvição.
Não é à toa que Santo Afonso de Ligório diz que “se não nos salvarmos, a culpa será toda nossa”.
Dessa forma, ele nos instala na realidade e nos adverte sobre a importância de aproveitarmos o tempo da misericórdia.
Por isso, enquanto nos é permitido, procuremos cada confissão como se fosse a última.
Afinal, não sabemos qual será a última oportunidade de salvar a nossa alma da condenação eterna.
Veja também este vídeo, onde o Pe. Bruno explica, passo a passo, como fazer uma boa confissão: