Formação

Maternidade e Santidade

Descubra como a maternidade pode ser um caminho de santificação e o que a maternidade divina da Virgem Maria tem a nos ensinar.

Maternidade e Santidade
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Maternidade e Santidade

Descubra como a maternidade pode ser um caminho de santificação e o que a maternidade divina da Virgem Maria tem a nos ensinar.

Data da Publicação: 08/04/2024
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica
Data da Publicação: 08/04/2024
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica

Descubra como a maternidade pode ser um caminho de santificação e o que a maternidade divina da Virgem Maria tem a nos ensinar.

Nas Sagradas Escrituras, lemos que “quando a mulher está para dar à luz, sofre porque veio a sua hora. Mas, depois que deu à luz a criança, já não se lembra da aflição, por causa da alegria que sente de haver nascido um homem no mundo.” 1 Nesse sentido, a alegria merece mais atenção do que a dor. Não à toa, passada a dor da Sexta-feira Santa, a Igreja celebra a alegria Pascal por oito dias.

Na maternidade, também deve ser assim. Neste artigo, você vai descobrir como a maternidade é um caminho de santificação, tendo em vista o nosso maior exemplo de mãe: a Virgem Maria.

A maternidade é uma via de santidade

“Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito” 2. A santidade é o chamado de Deus para todos os cristãos, de qualquer estado ou ordem. Assim, cada um, no lugar ou estado em que se encontra, recebe de Deus as forças necessárias para cumprir a vocação a que foi chamado. Mas é preciso esforçar-se para empregar essas forças nas mais diversas situações da vida.

“A constituição física da mulher e o seu organismo comportam em si a disposição natural para a maternidade” 3. Ela está atrelada a estrutura pessoal do próprio ser mulher, nela se constitui a parte mais empenhativa da maternidade 3, pois “é sobre a mulher que recai diretamente o « peso » deste comum gerar, que absorve literalmente as energias do seu corpo e da sua alma.” 3

Ao ler estas palavras de São João Paulo II, torna-se mais fácil compreender porque a maternidade é uma via de santificação. Ser mãe é doar-se inteiramente. E isso vai exigir da mulher grandes renúncias — como todo caminho de santidade — e oferecer a ela muitas oportunidades de santificação. Assim, a mulher “poderá salvar-se, cumprindo os deveres de mãe, contanto que permaneça com modéstia na fé, na caridade e na santidade.” 4 Certamente, tornar-se mãe transforma completamente a vida de uma mulher — interna e externamente.

Gerar, trazer à vida e formar um ser humano, que vai agir no mundo e cuja alma existirá eternamente — mesmo depois de o mundo acabar! Para isso, muitas vezes, uma mãe terá de renunciar às suas vontades, aos seus planos, anular-se a si mesma, amadurecer e superar as suas fraquezas. Além disso, terá de se esforçar para corresponder à grande missão de ser a primeira educadora, especialmente na fé. Portanto, essa é uma belíssima via de santificação. E ainda que haja sofrimentos e dificuldades no caminho, as alegrias são maiores. E o fim para o qual a mãe se dedica é algo muito elevado. Então, “justo é que muito custe o que muito vale.” 5

Conheça a Novena a Santa Mônica, que deve ser rezada por todas as mães.

Virgem Maria: modelo de maternidade e santidade

“As palavras de Maria na Anunciação: « Faça-se em mim segundo a tua palavra », significam a disponibilidade da mulher ao dom de si e ao acolhimento da nova vida.” 3 Por isso, nosso modelo de maternidade e santidade é a Virgem Maria. Ela foi escolhida por Deus para gerar Seu Filho — Jesus Cristo —, que sem perder a sua natureza divina, assumiu a natureza humana ao se encarnar no seio da Virgem Maria pela ação do Espírito Santo. Dessa forma, sendo Jesus Cristo verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, “a Igreja confessa que Maria é, verdadeiramente, Mãe de Deus”. 6

Muitas heresias, no início da Igreja, negavam que a Virgem Santíssima é a Mãe de Deus, no entanto os Padres da Igreja as combateram e, no Concílio de Éfeso, em 431, foi proclamado que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus. 7 Mãe de Deus, por ter concebido humanamente o Filho de Deus em seu seio: «Mãe de Deus, não porque o Verbo de Deus dela tenha recebido a natureza divina, mas porque dela recebeu o corpo sagrado, dotado duma alma racional, unido ao qual, na sua pessoa, se diz que o Verbo nasceu segundo a carne»”. 7

A Virgem Maria foi destinada pelo Criador — e d’Ele recebeu todas as graças necessárias — para ser Mãe do Cristo e, assim, tornou-se também Mãe de Deus. Portanto, não há modelo mais nobre e admirável de maternidade e santidade. Ela é Mãe por excelência. “A Maternidade divina de Maria é a raiz de todas as perfeições e privilégios que a adornam. […] por ser Mãe de Deus, possui uma dignidade de certo modo infinita, derivada do bem infinito que é Deus. Nunca aprofundaremos bastante neste mistério inefável; nunca poderemos agradecer suficientemente à nossa Mãe a familiaridade com a Trindade Beatíssima que Ela nos deu.” 8

As dores de Nossa Senhora

Na Ladainha de Nossa Senhora, ela é invocada como “Rainha dos Mártires”. Segundo Santo Afonso Maria de Ligório, Ela é Rainha dos Mártires porque as dores do seu martírio excederam às dos mártires em duração e intensidade. 9 Ainda que o seu corpo não tenha sido dilacerado pelos algozes, como foi o de seu querido Filho, o seu imaculado coração foi transpassado ao contemplar a Paixão de Cristo. A dor que sentia na alma, ao ver o sofrimento do Filho inocente, era uma dor de morte.

imagem de nossa senhora das dores, que representa muito sobre a maternidade.

A dor de Maria é algo muito profundo que não somos capazes de imaginar. Pois o coração dela, além de ser o coração humano mais próximo do de Cristo, é um coração sem mancha. Ela reflete o modo perfeito como devemos amar a Deus. Além disso, Maria sofreu pelas dores de seu filho durante toda a sua vida. Sendo assim, a Igreja também cultiva a devoção às Sete Dores de Nossa Senhora:

  1. A profecia de Simeão;
  2. A fuga para o Egito;
  3. A perda de Jesus no Templo;
  4. O encontro com Jesus caminhando para a morte;
  5. A morte de Jesus;
  6. A lançada e a descida da Cruz; e
  7. A sepultura de Jesus.

As três primeiras estão ligadas à infância de Cristo; e as outras quatro, à Sua Paixão. Então, durante toda a sua vida terrena, a Virgem Maria padeceu junto com seu filho, mas abraçando com amor tudo o que compreendia a sua maternidade, sem se queixar — como o Filho abraçou a Cruz. Toda a vida de Maria, desde o seu sim à Encarnação do Verbo, foi um dom de si, por isso “não há fruto da graça na história da salvação que não tenha como instrumento necessário a mediação de Nossa Senhora.10

Conheça 4 meios de aumentar sua devoção à Nossa Senhora.

“Amo ser mãe, odeio a maternidade”

“Amo ser mãe, odeio a maternidade”, esse pensamento é reflexo da nossa sociedade que se esqueceu de Deus, perdeu o sentido do sofrimento e o valor do sacrifício — sobretudo o da Cruz. Uma mãe gera em seu ventre um filho, cuja alma é infundida por Deus. O dever da mãe é, portanto, educar esse ser humano para que atinja a maturidade e seja capaz de amar e viver neste mundo uma vida plena, para que um dia, quando a sua vida terrena chegar ao fim, sua alma viva em paz para sempre e alcance a felicidade eterna. 

No entanto, amar a maternidade não quer dizer ficar feliz com as dificuldades ou não sentir o peso de várias noites sem dormir, mas encarar e vivenciar cada fase como um meio de santificação. Além disso, ama a maternidade quem compreende que lidar com a privação do sono, a desobediência, a amamentação, o cansaço etc. faz parte da maternidade, mas não a define. A mãe, exercendo os deveres da maternidade, forma um ser humano. Esta é a questão central da maternidade: a formação de um ser eterno.

Saiba mais sobre o sentido do sofrimento.

A dor pode ser fecunda

Maria, nosso modelo de maternidade, amou e aceitou a vontade de Deus: eis o caminho. Passar por cada uma das exigências da maternidade unindo-se aos sofrimentos de Cristo na cruz, pois “se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica só; se morrer, produz muito fruto.” 11 É um processo doloroso, negar as próprias vontades e estar presente na vida do seu filho — quando talvez você queria estar fazendo outras coisas — pode ser doloroso. Mas é uma dor fecunda, por meio dessa disposição da alma é que se santifica a mãe, o filho e também a sociedade — que recebe um adulto bem formado, capaz de servir e amar aos demais.

Isso não é, de modo algum, romantizar a maternidade, mas saber que de fato custa muito aquilo que muito vale; e se o fim é valioso, é preciso amar também os meios para se chegar lá. Que a Virgem Santíssima, nosso exemplo de maternidade e santidade, interceda a Deus Pai por todas as mulheres e mães que exercem sua maternidade — também espiritual. Que sejam fortalecidas pelo Espírito Santo, para que saibam ser dóceis e amar essa missão grandiosa que é trazer uma vida ao mundo e formá-la para o bem.

Reze a Novena à Santa Gianna, a santa abriu mão de sua vida na luta contra um câncer para que seu bebê não falecesse.

Referências

  1. Jo 16, 21[]
  2. Mt 5, 48[]
  3. João Paulo II, Mulieris Dignitatem, 1988[][][][]
  4. ITm 2, 15[]
  5. D’ÁVILA, Santa Teresa de Jesus. Castelo Interior ou Moradas. Tradução do texto original segundo a edição crítica do R. P. Frei Silvério de Santa Teresa. Ed. Vozes. Rio de Janeiro – 1956, p.163.[]
  6. CIC, 495[]
  7. CIC, 466[][]
  8. São Josemaria, Amigos de Deus, n.276[]
  9. Ligório, Santo Afonso Maria, Glórias de Maria, Ed. Santuário, 1989, p.356[]
  10. Bento XVI, Homilia, 11 de Maio de 2007[]
  11. Jo 12, 24[]

Redação Minha Biblioteca Católica

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Descubra como a maternidade pode ser um caminho de santificação e o que a maternidade divina da Virgem Maria tem a nos ensinar.

Nas Sagradas Escrituras, lemos que “quando a mulher está para dar à luz, sofre porque veio a sua hora. Mas, depois que deu à luz a criança, já não se lembra da aflição, por causa da alegria que sente de haver nascido um homem no mundo.” 1 Nesse sentido, a alegria merece mais atenção do que a dor. Não à toa, passada a dor da Sexta-feira Santa, a Igreja celebra a alegria Pascal por oito dias.

Na maternidade, também deve ser assim. Neste artigo, você vai descobrir como a maternidade é um caminho de santificação, tendo em vista o nosso maior exemplo de mãe: a Virgem Maria.

A maternidade é uma via de santidade

“Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito” 2. A santidade é o chamado de Deus para todos os cristãos, de qualquer estado ou ordem. Assim, cada um, no lugar ou estado em que se encontra, recebe de Deus as forças necessárias para cumprir a vocação a que foi chamado. Mas é preciso esforçar-se para empregar essas forças nas mais diversas situações da vida.

“A constituição física da mulher e o seu organismo comportam em si a disposição natural para a maternidade” 3. Ela está atrelada a estrutura pessoal do próprio ser mulher, nela se constitui a parte mais empenhativa da maternidade 3, pois “é sobre a mulher que recai diretamente o « peso » deste comum gerar, que absorve literalmente as energias do seu corpo e da sua alma.” 3

Ao ler estas palavras de São João Paulo II, torna-se mais fácil compreender porque a maternidade é uma via de santificação. Ser mãe é doar-se inteiramente. E isso vai exigir da mulher grandes renúncias — como todo caminho de santidade — e oferecer a ela muitas oportunidades de santificação. Assim, a mulher “poderá salvar-se, cumprindo os deveres de mãe, contanto que permaneça com modéstia na fé, na caridade e na santidade.” 4 Certamente, tornar-se mãe transforma completamente a vida de uma mulher — interna e externamente.

Gerar, trazer à vida e formar um ser humano, que vai agir no mundo e cuja alma existirá eternamente — mesmo depois de o mundo acabar! Para isso, muitas vezes, uma mãe terá de renunciar às suas vontades, aos seus planos, anular-se a si mesma, amadurecer e superar as suas fraquezas. Além disso, terá de se esforçar para corresponder à grande missão de ser a primeira educadora, especialmente na fé. Portanto, essa é uma belíssima via de santificação. E ainda que haja sofrimentos e dificuldades no caminho, as alegrias são maiores. E o fim para o qual a mãe se dedica é algo muito elevado. Então, “justo é que muito custe o que muito vale.” 5

Conheça a Novena a Santa Mônica, que deve ser rezada por todas as mães.

Virgem Maria: modelo de maternidade e santidade

“As palavras de Maria na Anunciação: « Faça-se em mim segundo a tua palavra », significam a disponibilidade da mulher ao dom de si e ao acolhimento da nova vida.” 3 Por isso, nosso modelo de maternidade e santidade é a Virgem Maria. Ela foi escolhida por Deus para gerar Seu Filho — Jesus Cristo —, que sem perder a sua natureza divina, assumiu a natureza humana ao se encarnar no seio da Virgem Maria pela ação do Espírito Santo. Dessa forma, sendo Jesus Cristo verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, “a Igreja confessa que Maria é, verdadeiramente, Mãe de Deus”. 6

Muitas heresias, no início da Igreja, negavam que a Virgem Santíssima é a Mãe de Deus, no entanto os Padres da Igreja as combateram e, no Concílio de Éfeso, em 431, foi proclamado que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus. 7 Mãe de Deus, por ter concebido humanamente o Filho de Deus em seu seio: «Mãe de Deus, não porque o Verbo de Deus dela tenha recebido a natureza divina, mas porque dela recebeu o corpo sagrado, dotado duma alma racional, unido ao qual, na sua pessoa, se diz que o Verbo nasceu segundo a carne»”. 7

A Virgem Maria foi destinada pelo Criador — e d’Ele recebeu todas as graças necessárias — para ser Mãe do Cristo e, assim, tornou-se também Mãe de Deus. Portanto, não há modelo mais nobre e admirável de maternidade e santidade. Ela é Mãe por excelência. “A Maternidade divina de Maria é a raiz de todas as perfeições e privilégios que a adornam. […] por ser Mãe de Deus, possui uma dignidade de certo modo infinita, derivada do bem infinito que é Deus. Nunca aprofundaremos bastante neste mistério inefável; nunca poderemos agradecer suficientemente à nossa Mãe a familiaridade com a Trindade Beatíssima que Ela nos deu.” 8

As dores de Nossa Senhora

Na Ladainha de Nossa Senhora, ela é invocada como “Rainha dos Mártires”. Segundo Santo Afonso Maria de Ligório, Ela é Rainha dos Mártires porque as dores do seu martírio excederam às dos mártires em duração e intensidade. 9 Ainda que o seu corpo não tenha sido dilacerado pelos algozes, como foi o de seu querido Filho, o seu imaculado coração foi transpassado ao contemplar a Paixão de Cristo. A dor que sentia na alma, ao ver o sofrimento do Filho inocente, era uma dor de morte.

imagem de nossa senhora das dores, que representa muito sobre a maternidade.

A dor de Maria é algo muito profundo que não somos capazes de imaginar. Pois o coração dela, além de ser o coração humano mais próximo do de Cristo, é um coração sem mancha. Ela reflete o modo perfeito como devemos amar a Deus. Além disso, Maria sofreu pelas dores de seu filho durante toda a sua vida. Sendo assim, a Igreja também cultiva a devoção às Sete Dores de Nossa Senhora:

  1. A profecia de Simeão;
  2. A fuga para o Egito;
  3. A perda de Jesus no Templo;
  4. O encontro com Jesus caminhando para a morte;
  5. A morte de Jesus;
  6. A lançada e a descida da Cruz; e
  7. A sepultura de Jesus.

As três primeiras estão ligadas à infância de Cristo; e as outras quatro, à Sua Paixão. Então, durante toda a sua vida terrena, a Virgem Maria padeceu junto com seu filho, mas abraçando com amor tudo o que compreendia a sua maternidade, sem se queixar — como o Filho abraçou a Cruz. Toda a vida de Maria, desde o seu sim à Encarnação do Verbo, foi um dom de si, por isso “não há fruto da graça na história da salvação que não tenha como instrumento necessário a mediação de Nossa Senhora.10

Conheça 4 meios de aumentar sua devoção à Nossa Senhora.

“Amo ser mãe, odeio a maternidade”

“Amo ser mãe, odeio a maternidade”, esse pensamento é reflexo da nossa sociedade que se esqueceu de Deus, perdeu o sentido do sofrimento e o valor do sacrifício — sobretudo o da Cruz. Uma mãe gera em seu ventre um filho, cuja alma é infundida por Deus. O dever da mãe é, portanto, educar esse ser humano para que atinja a maturidade e seja capaz de amar e viver neste mundo uma vida plena, para que um dia, quando a sua vida terrena chegar ao fim, sua alma viva em paz para sempre e alcance a felicidade eterna. 

No entanto, amar a maternidade não quer dizer ficar feliz com as dificuldades ou não sentir o peso de várias noites sem dormir, mas encarar e vivenciar cada fase como um meio de santificação. Além disso, ama a maternidade quem compreende que lidar com a privação do sono, a desobediência, a amamentação, o cansaço etc. faz parte da maternidade, mas não a define. A mãe, exercendo os deveres da maternidade, forma um ser humano. Esta é a questão central da maternidade: a formação de um ser eterno.

Saiba mais sobre o sentido do sofrimento.

A dor pode ser fecunda

Maria, nosso modelo de maternidade, amou e aceitou a vontade de Deus: eis o caminho. Passar por cada uma das exigências da maternidade unindo-se aos sofrimentos de Cristo na cruz, pois “se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica só; se morrer, produz muito fruto.” 11 É um processo doloroso, negar as próprias vontades e estar presente na vida do seu filho — quando talvez você queria estar fazendo outras coisas — pode ser doloroso. Mas é uma dor fecunda, por meio dessa disposição da alma é que se santifica a mãe, o filho e também a sociedade — que recebe um adulto bem formado, capaz de servir e amar aos demais.

Isso não é, de modo algum, romantizar a maternidade, mas saber que de fato custa muito aquilo que muito vale; e se o fim é valioso, é preciso amar também os meios para se chegar lá. Que a Virgem Santíssima, nosso exemplo de maternidade e santidade, interceda a Deus Pai por todas as mulheres e mães que exercem sua maternidade — também espiritual. Que sejam fortalecidas pelo Espírito Santo, para que saibam ser dóceis e amar essa missão grandiosa que é trazer uma vida ao mundo e formá-la para o bem.

Reze a Novena à Santa Gianna, a santa abriu mão de sua vida na luta contra um câncer para que seu bebê não falecesse.

Referências

  1. Jo 16, 21[]
  2. Mt 5, 48[]
  3. João Paulo II, Mulieris Dignitatem, 1988[][][][]
  4. ITm 2, 15[]
  5. D’ÁVILA, Santa Teresa de Jesus. Castelo Interior ou Moradas. Tradução do texto original segundo a edição crítica do R. P. Frei Silvério de Santa Teresa. Ed. Vozes. Rio de Janeiro – 1956, p.163.[]
  6. CIC, 495[]
  7. CIC, 466[][]
  8. São Josemaria, Amigos de Deus, n.276[]
  9. Ligório, Santo Afonso Maria, Glórias de Maria, Ed. Santuário, 1989, p.356[]
  10. Bento XVI, Homilia, 11 de Maio de 2007[]
  11. Jo 12, 24[]

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