Neste artigo, encontre respostas às principais dúvidas sobre o Sacramento da Confissão na Igreja Católica.
Neste artigo, encontre respostas às principais dúvidas sobre o Sacramento da Confissão na Igreja Católica.
Hoje nosso artigo será um compilado das principais dúvidas sobre o Sacramento da Confissão (ou da Reconciliação).
Como a frequência nos sacramentos é parte fundamental para a caminhada de qualquer católico, entender como funciona a Confissão, para que ela serve e como ela pode ser útil nos ajuda a viver a fé em sua plenitude.
E acreditem em nós: ninguém vai querer encontrar Deus face a face sem ter se confessado antes!
Uma resposta curta e seca é: a confissão é um dos Sete Sacramentos. Tá, mas o que é um sacramento? É um sinal sensível e eficaz, instituído por Cristo, que nos transmite a graça divina. Isso quer dizer, simplificando, que é por meio dos Sacramentos que conseguimos “acumular” a graça santificante.
Nessa lógica, a Confissão é o sacramento que nos devolve à amizade com Deus. Isso porque ele oferece aos fiéis a oportunidade de se arrependerem de seus pecados, confessá-los a um sacerdote e receber o perdão divino.
Então podemos imaginar a grandiosidade da misericórdia! Jesus nos deixou uma forma de receber o perdão (desde que com o devido arrependimento) TODAS as vezes que pecamos. Ele sabia da nossa tendência e garantiu, por meio da Confissão, que não nos perdêssemos.
Confira também um artigo específico, com mais detalhes sobre o Sacramento da Confissão.
Em várias partes conseguimos encontrar as bases para esse Sacramento:
João 20, 23 talvez represente a mais importante de todas, pois Jesus diz:
“Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos.”
Em Tiago 5, 15-16 vemos que os pecados são perdoados pelos sacerdotes no sacramento dos enfermos. Em seguida, no versículo 16, São Tiago diz: “Portanto, devemos confessar nossos pecados uns aos outros”.
Lembram que citamos que a Confissão reconcilia o pecador com a Igreja? Então, ao vermos a passagem “Tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”, conseguimos ter noção dessa dimensão do sacramento!
Como vimos nas passagens bíblicas, o ministério da reconciliação foi concedido aos Apóstolos e, consequentemente, aos seus sucessores pelo próprio Cristo. Portanto, ao contar nossos pecados a um padre, estamos fazendo da maneira que Jesus instituiu.
Ninguém em sã consciência duvida que Deus pode perdoar pecados da forma que bem entender, mas quer que seja por intermédio dos homens. E vamos combinar que isso não é inédito na história da Salvação. Afinal, foi por meio de um ser humano (Maria Santíssima) que Deus veio ao mundo. Era obrigatório que assim fosse? Não! Mas era bom que assim fosse. A mesma lógica se aplica aos Sacramentos.
Sim! A confissão bem feita é capaz de apagar toda pena eterna do pecado mortal. Isso significa que, caso não mais pequemos mortalmente, não iremos para o Inferno. Extraordinário, não acham? Ofendemos e abandonamos a Deus, escolhemos vícios e egoísmos ao invés de virtudes, e Jesus nos perdoa totalmente!
O escrúpulo é uma doença espiritual que tem como um dos sintomas nos fazer duvidar que realmente fomos perdoados por meio da confissão. Saiba mais sobre os Escrúpulos e o remédio para eles.
Porque um pecado mortal nos faz ter duas penas: a eterna e a temporal. Para entendimento: pensem numa madeira que está com um prego. É salva toda madeira que não tem pregos, porém só entra no Céu quem não tem marca de prego. A confissão é capaz de retirar todos os pregos, mas a sua marca ainda fica.
Assim, a penitência depois da confissão serve para que tiremos as marcas (outra forma dessas marcas sumirem é pelo tempo no Purgatório). Por isso, é fundamental que façamos penitência mesmo depois de perdoados.
Claro! Normalmente temos pecados de estimação. São aqueles que nos pegam mais. Cada pessoa tem dificuldades específicas. Todas as vezes que confessamos, somos preenchidos pela graça que nos ajuda na luta para não repetir o pecado. O que não podemos fazer é não nos arrependermos do pecado. Não desistam!
Se por algum motivo o padre entender que não há arrependimento por parte do penitente ou se o mesmo não for batizado, ele deve negar o sacramento, pois o mesmo não é válido. Um exemplo é uma pessoa que vive em pecado público conhecido e que não irá se emendar após a Confissão. Ora, se o sacramento demanda arrependimento, qual o sentido em recebê-lo?
Os sacramentos são para os espiritualmente vivos. Ou seja, a graça santificante que recebemos só tem eficácia se não estamos em pecado mortal. Ao nos confessarmos antes, garantimos que esse processo ocorra integralmente!
A Igreja pede pelo menos uma vez ao ano, por ocasião da Páscoa. No entanto, isso é totalmente fora do esquadro! Pensem: pecamos tão pouco que podemos nos dar ao luxo de confessar apenas uma vez no ano? Provavelmente não! Por isso, o recomendado pela Igreja é: sempre que cometer pecados mortais + mensalmente.
A definição de pecado mortal é precisada no Catecismo:
§1857 – Para que um pecado seja mortal, requerem-se três condições ao mesmo tempo: “É pecado mortal todo pecado que tem como objeto uma matéria grave e que é cometido com plena consciência e deliberadamente” 1.
§1858 – A matéria grave é precisada pelos Dez Mandamentos.
Para se aprofundar nesse tema, leiam os dois artigos do nosso blog: 10 mandamentos e pecados capitais.
Estamos indo em direção a um tribunal em que nos acusaremos das nossas faltas. O que é fundamental? Saber do que nós vamos nos acusar. É aí que entra o exame de consciência, que nada mais é que um caminho pelos Mandamentos para enxergarmos na nossa alma pecados que a memória não nos ajuda a lembrar. Ao trazer as faltas à tona, devemos nos esforçar por um arrependimento sincero, também essencial para a validade do sacramento.
Aqui deixamos um exame de consciência para que usem sempre!
Podemos resumir em três os pontos necessários para uma boa confissão:
Temos um artigo que trata exatamente sobre o tema: como fazer uma boa confissão.
Contrição é a repulsa da alma à falta cometida. O Ato de Contrição é uma oração que fazemos para expressar o nosso profundo arrependimento pelos pecados que cometemos e suplicar a misericórdia de Deus. Ou seja, rezar o Ato de Contrição é transmitir em palavras aquilo que devemos “sentir” na alma.
Também temos um artigo que trata especificamente sobre o tema: Ato de Contrição.
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
Hoje nosso artigo será um compilado das principais dúvidas sobre o Sacramento da Confissão (ou da Reconciliação).
Como a frequência nos sacramentos é parte fundamental para a caminhada de qualquer católico, entender como funciona a Confissão, para que ela serve e como ela pode ser útil nos ajuda a viver a fé em sua plenitude.
E acreditem em nós: ninguém vai querer encontrar Deus face a face sem ter se confessado antes!
Uma resposta curta e seca é: a confissão é um dos Sete Sacramentos. Tá, mas o que é um sacramento? É um sinal sensível e eficaz, instituído por Cristo, que nos transmite a graça divina. Isso quer dizer, simplificando, que é por meio dos Sacramentos que conseguimos “acumular” a graça santificante.
Nessa lógica, a Confissão é o sacramento que nos devolve à amizade com Deus. Isso porque ele oferece aos fiéis a oportunidade de se arrependerem de seus pecados, confessá-los a um sacerdote e receber o perdão divino.
Então podemos imaginar a grandiosidade da misericórdia! Jesus nos deixou uma forma de receber o perdão (desde que com o devido arrependimento) TODAS as vezes que pecamos. Ele sabia da nossa tendência e garantiu, por meio da Confissão, que não nos perdêssemos.
Confira também um artigo específico, com mais detalhes sobre o Sacramento da Confissão.
Em várias partes conseguimos encontrar as bases para esse Sacramento:
João 20, 23 talvez represente a mais importante de todas, pois Jesus diz:
“Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos.”
Em Tiago 5, 15-16 vemos que os pecados são perdoados pelos sacerdotes no sacramento dos enfermos. Em seguida, no versículo 16, São Tiago diz: “Portanto, devemos confessar nossos pecados uns aos outros”.
Lembram que citamos que a Confissão reconcilia o pecador com a Igreja? Então, ao vermos a passagem “Tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”, conseguimos ter noção dessa dimensão do sacramento!
Como vimos nas passagens bíblicas, o ministério da reconciliação foi concedido aos Apóstolos e, consequentemente, aos seus sucessores pelo próprio Cristo. Portanto, ao contar nossos pecados a um padre, estamos fazendo da maneira que Jesus instituiu.
Ninguém em sã consciência duvida que Deus pode perdoar pecados da forma que bem entender, mas quer que seja por intermédio dos homens. E vamos combinar que isso não é inédito na história da Salvação. Afinal, foi por meio de um ser humano (Maria Santíssima) que Deus veio ao mundo. Era obrigatório que assim fosse? Não! Mas era bom que assim fosse. A mesma lógica se aplica aos Sacramentos.
Sim! A confissão bem feita é capaz de apagar toda pena eterna do pecado mortal. Isso significa que, caso não mais pequemos mortalmente, não iremos para o Inferno. Extraordinário, não acham? Ofendemos e abandonamos a Deus, escolhemos vícios e egoísmos ao invés de virtudes, e Jesus nos perdoa totalmente!
O escrúpulo é uma doença espiritual que tem como um dos sintomas nos fazer duvidar que realmente fomos perdoados por meio da confissão. Saiba mais sobre os Escrúpulos e o remédio para eles.
Porque um pecado mortal nos faz ter duas penas: a eterna e a temporal. Para entendimento: pensem numa madeira que está com um prego. É salva toda madeira que não tem pregos, porém só entra no Céu quem não tem marca de prego. A confissão é capaz de retirar todos os pregos, mas a sua marca ainda fica.
Assim, a penitência depois da confissão serve para que tiremos as marcas (outra forma dessas marcas sumirem é pelo tempo no Purgatório). Por isso, é fundamental que façamos penitência mesmo depois de perdoados.
Claro! Normalmente temos pecados de estimação. São aqueles que nos pegam mais. Cada pessoa tem dificuldades específicas. Todas as vezes que confessamos, somos preenchidos pela graça que nos ajuda na luta para não repetir o pecado. O que não podemos fazer é não nos arrependermos do pecado. Não desistam!
Se por algum motivo o padre entender que não há arrependimento por parte do penitente ou se o mesmo não for batizado, ele deve negar o sacramento, pois o mesmo não é válido. Um exemplo é uma pessoa que vive em pecado público conhecido e que não irá se emendar após a Confissão. Ora, se o sacramento demanda arrependimento, qual o sentido em recebê-lo?
Os sacramentos são para os espiritualmente vivos. Ou seja, a graça santificante que recebemos só tem eficácia se não estamos em pecado mortal. Ao nos confessarmos antes, garantimos que esse processo ocorra integralmente!
A Igreja pede pelo menos uma vez ao ano, por ocasião da Páscoa. No entanto, isso é totalmente fora do esquadro! Pensem: pecamos tão pouco que podemos nos dar ao luxo de confessar apenas uma vez no ano? Provavelmente não! Por isso, o recomendado pela Igreja é: sempre que cometer pecados mortais + mensalmente.
A definição de pecado mortal é precisada no Catecismo:
§1857 – Para que um pecado seja mortal, requerem-se três condições ao mesmo tempo: “É pecado mortal todo pecado que tem como objeto uma matéria grave e que é cometido com plena consciência e deliberadamente” 1.
§1858 – A matéria grave é precisada pelos Dez Mandamentos.
Para se aprofundar nesse tema, leiam os dois artigos do nosso blog: 10 mandamentos e pecados capitais.
Estamos indo em direção a um tribunal em que nos acusaremos das nossas faltas. O que é fundamental? Saber do que nós vamos nos acusar. É aí que entra o exame de consciência, que nada mais é que um caminho pelos Mandamentos para enxergarmos na nossa alma pecados que a memória não nos ajuda a lembrar. Ao trazer as faltas à tona, devemos nos esforçar por um arrependimento sincero, também essencial para a validade do sacramento.
Aqui deixamos um exame de consciência para que usem sempre!
Podemos resumir em três os pontos necessários para uma boa confissão:
Temos um artigo que trata exatamente sobre o tema: como fazer uma boa confissão.
Contrição é a repulsa da alma à falta cometida. O Ato de Contrição é uma oração que fazemos para expressar o nosso profundo arrependimento pelos pecados que cometemos e suplicar a misericórdia de Deus. Ou seja, rezar o Ato de Contrição é transmitir em palavras aquilo que devemos “sentir” na alma.
Também temos um artigo que trata especificamente sobre o tema: Ato de Contrição.