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Você tem alguma dúvida sobre direção espiritual? Confira tudo o que precisa saber para encontrar um bom diretor e uma boa direção espiritual.
Você tem alguma dúvida sobre direção espiritual? Confira tudo o que precisa saber para encontrar um bom diretor e uma boa direção espiritual.
Santa Teresa de Jesus, São João da Cruz, Santo Inácio de Loyola, São João de Ávila, São Francisco de Sales, Santo Afonso Maria de Ligório. Sabe o que esses grandes santos dos séculos XVI-XVII têm em comum? Foram responsáveis por popularizar a direção espiritual.
Não que não existisse nos séculos anteriores, não que Nosso Senhor não estivesse próximo dos seus apóstolos aconselhando-os e instruindo-os, mas foram esses santos que praticavam — seja como diretores, sejam como dirigidos — e incentivavam essa prática espiritual.
Os sacerdotes estão intimamente ligados à vida espiritual dos fiéis de três grandes formas: como ministros da eucaristia, sem eles não recebemos o corpo de Cristo; como dispensadores da misericórdia divina no sacramento da penitência; e como consoladores das almas, guias de todos os fiéis nas dificuldades da vida.
A terceira grande forma é encabeçada pela prática da direção espiritual.
São João Paulo II exortava o redescobrimento desta tradição, pois conhecia seus frutos: é preciso redescobrir a grande tradição do acompanhamento espiritual pessoal, que sempre deu tantos e tão preciosos frutos, na vida da Igreja. 1
O fruto de uma boa e madura direção espiritual não pode ser outro senão a santidade. Diretores santos tendem a formar dirigidos santos.
Quando canonizado, São Pedro de Alcântara é recordado como grande diretor espiritual de Santa Teresa d’Ávila e o principal promotor de sua reforma no Carmelo.
Recentemente publicamos na nossa loja a autobiografia de Santa Margarida Alacoque, a vidente do Sagrado Coração de Jesus, responsável por propagar a devoção. Lá encontramos a figura de seu diretor espiritual, incentivador da devoção e também santo, São Cláudio Colombiere.
“Antes morrer que pecar”, era o lema de vida de São Domingos Sávio, muito graças ao seu santo diretor espiritual, São João Bosco, nosso querido Dom Bosco.
O documento da Congregação para o Clero “O Sacerdote Ministro da Misericórdia Divina: subsídio para confessores e diretores espirituais” apresenta qualidades do diretor espiritual.
Entre as suas qualidades, estão o espírito de acolhida e escuta. Ninguém se abre, nem se torna sensível aos conselhos, se não sentir-se acolhido, ouvido, recebendo a devida atenção. Sem caras fechadas, sem rispidez.
Devem ser responsáveis, pois trata-se do cuidado de uma alma. A salvação ou a danação eterna estão em jogo. Devem ser disponíveis. Disponibilidade não quer dizer responder mensagem de WhatsApp a qualquer momento, mas manter uma frequência razoável de acompanhamento.
Não deixe de rezar a Novena a Dom Bosco, grande diretor espiritual.
Deve haver um sentimento de paternidade em torno da figura do diretor, um amor fraterno e uma amizade respeitosa. Além, é claro, de um bom humor que, quando autêntico, é sempre respeitoso e contribui para redimensionar muitos problemas artificiosos e a viver mais serenamente. Por outro lado, deve-se evitar o autoritarismo, o personalismo e o paternalismo, além do que a dependência afetiva, a pressa e a perda de tempo em questões secundárias.2
“Geralmente, o diretor ou conselheiro espiritual (escolhido, proposto ou indicado) é apenas um, com o objetivo de assegurar a continuidade. Na vida de alguns santos pode-se observar uma grande liberdade em consultar outros e em mudar de diretor quando se constata que é melhor para a vida espiritual. A eventual mudança de diretor deve ser sempre possível e livre, quando existem motivações válidas para um maior crescimento espiritual.”3
“Grande é a messe, mas poucos são os operários.”4 Infelizmente poucos sacerdotes se dispõe a um acompanhamento personalizado como a direção espiritual requer e os que se dispõe não conseguem atender toda a demanda, limitando o número de dirigidos.
Mesmo os que já têm seus diretores, nem sempre podem tê-lo à disposição para sanar dúvidas e orientar questões pontuais. A leitura de bons livros de vida interior, com conselhos práticos de homens de virtude conhecida, em especial, santos, surge como uma opção paliativa.
“A leitura dos livros espirituais foi útil aos santos, não só no começo de sua conversão, mas também durante toda a sua vida, para se manterem e aproveitarem cada vez mais no caminho da perfeição.”5
Confira no vídeo abaixo alguns livros que indicamos para crescer na vida espiritual:
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Santa Teresa de Jesus, São João da Cruz, Santo Inácio de Loyola, São João de Ávila, São Francisco de Sales, Santo Afonso Maria de Ligório. Sabe o que esses grandes santos dos séculos XVI-XVII têm em comum? Foram responsáveis por popularizar a direção espiritual.
Não que não existisse nos séculos anteriores, não que Nosso Senhor não estivesse próximo dos seus apóstolos aconselhando-os e instruindo-os, mas foram esses santos que praticavam — seja como diretores, sejam como dirigidos — e incentivavam essa prática espiritual.
Os sacerdotes estão intimamente ligados à vida espiritual dos fiéis de três grandes formas: como ministros da eucaristia, sem eles não recebemos o corpo de Cristo; como dispensadores da misericórdia divina no sacramento da penitência; e como consoladores das almas, guias de todos os fiéis nas dificuldades da vida.
A terceira grande forma é encabeçada pela prática da direção espiritual.
São João Paulo II exortava o redescobrimento desta tradição, pois conhecia seus frutos: é preciso redescobrir a grande tradição do acompanhamento espiritual pessoal, que sempre deu tantos e tão preciosos frutos, na vida da Igreja. 1
O fruto de uma boa e madura direção espiritual não pode ser outro senão a santidade. Diretores santos tendem a formar dirigidos santos.
Quando canonizado, São Pedro de Alcântara é recordado como grande diretor espiritual de Santa Teresa d’Ávila e o principal promotor de sua reforma no Carmelo.
Recentemente publicamos na nossa loja a autobiografia de Santa Margarida Alacoque, a vidente do Sagrado Coração de Jesus, responsável por propagar a devoção. Lá encontramos a figura de seu diretor espiritual, incentivador da devoção e também santo, São Cláudio Colombiere.
“Antes morrer que pecar”, era o lema de vida de São Domingos Sávio, muito graças ao seu santo diretor espiritual, São João Bosco, nosso querido Dom Bosco.
O documento da Congregação para o Clero “O Sacerdote Ministro da Misericórdia Divina: subsídio para confessores e diretores espirituais” apresenta qualidades do diretor espiritual.
Entre as suas qualidades, estão o espírito de acolhida e escuta. Ninguém se abre, nem se torna sensível aos conselhos, se não sentir-se acolhido, ouvido, recebendo a devida atenção. Sem caras fechadas, sem rispidez.
Devem ser responsáveis, pois trata-se do cuidado de uma alma. A salvação ou a danação eterna estão em jogo. Devem ser disponíveis. Disponibilidade não quer dizer responder mensagem de WhatsApp a qualquer momento, mas manter uma frequência razoável de acompanhamento.
Não deixe de rezar a Novena a Dom Bosco, grande diretor espiritual.
Deve haver um sentimento de paternidade em torno da figura do diretor, um amor fraterno e uma amizade respeitosa. Além, é claro, de um bom humor que, quando autêntico, é sempre respeitoso e contribui para redimensionar muitos problemas artificiosos e a viver mais serenamente. Por outro lado, deve-se evitar o autoritarismo, o personalismo e o paternalismo, além do que a dependência afetiva, a pressa e a perda de tempo em questões secundárias.2
“Geralmente, o diretor ou conselheiro espiritual (escolhido, proposto ou indicado) é apenas um, com o objetivo de assegurar a continuidade. Na vida de alguns santos pode-se observar uma grande liberdade em consultar outros e em mudar de diretor quando se constata que é melhor para a vida espiritual. A eventual mudança de diretor deve ser sempre possível e livre, quando existem motivações válidas para um maior crescimento espiritual.”3
“Grande é a messe, mas poucos são os operários.”4 Infelizmente poucos sacerdotes se dispõe a um acompanhamento personalizado como a direção espiritual requer e os que se dispõe não conseguem atender toda a demanda, limitando o número de dirigidos.
Mesmo os que já têm seus diretores, nem sempre podem tê-lo à disposição para sanar dúvidas e orientar questões pontuais. A leitura de bons livros de vida interior, com conselhos práticos de homens de virtude conhecida, em especial, santos, surge como uma opção paliativa.
“A leitura dos livros espirituais foi útil aos santos, não só no começo de sua conversão, mas também durante toda a sua vida, para se manterem e aproveitarem cada vez mais no caminho da perfeição.”5
Confira no vídeo abaixo alguns livros que indicamos para crescer na vida espiritual: