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A Igreja dedica um dia para se lembrar especialmente da Transfiguração do Senhor, entenda o que essa festa significa.
Toda a vida de Cristo foi um contínuo ensinamento, afirma São João Paulo II. Cada evento, milagre, gesto e oração de Jesus, o Verbo Encarnado, foi feito não só para aquelas pessoas que o acompanhavam, mas também para nós, que um dia conheceríamos a Sua Palavra. E, no acontecimento da sua Transfiguração, o Senhor quer nos ensinar sobre Sua glória e a eternidade.
Neste artigo, vamos explorar o que é a festa da Transfiguração, onde ela se encontra na Bíblia, por que Jesus escolheu revelar Sua glória diante de seus três discípulos mais próximos e o que os santos dizem sobre este acontecimento extraordinário.
A festa da Transfiguração do Senhor celebra um dos eventos mais significativos da vida de Jesus Cristo, quando Ele revelou Sua glória divina aos apóstolos Pedro, Tiago e João. Este momento, ocorrido no Monte Tabor, é um vislumbre do esplendor celestial e da verdadeira identidade de Jesus como Filho de Deus.
A Transfiguração é uma antecipação da glória da Ressurreição, fortalecendo a fé dos discípulos e preparando-os para a Paixão que se aproximava. Esta festa nos convida a contemplar a divindade de Cristo e a renovar nossa esperança na vida eterna.
A Igreja Católica celebra a festa da Transfiguração do Senhor no dia 6 de agosto. Esta data, estabelecida 40 dias antes da festa da Exaltação da Cruz (14 de setembro), remonta à dedicação das Basílicas do Monte Tabor no final do século V. Embora inicialmente celebrada no Oriente, a festa foi incluída no calendário romano no século IX e oficializada no Ocidente pelo Papa Calisto III em 1457. 1
Nos Mistérios Luminosos, contemplamos a Transfiguração do Senhor, confira aqui.
A Transfiguração do Senhor é descrita nos Evangelhos Sinóticos de Mateus 2, Marcos 3 e Lucas 4. Cada evangelista narra esse evento com detalhes únicos, mas todos ressaltam a revelação da glória divina de Jesus aos apóstolos Pedro, Tiago e João.
Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e conduziu-os à parte a uma alta montanha. Lá, Jesus se transfigurou na presença deles: Seu rosto brilhou como o sol e Suas vestes tornaram-se resplandecentes de brancura. Então, apareceram Moisés e Elias conversando com Ele. Pedro, tomado pelo fervor do momento, disse: “Senhor, é bom estarmos aqui. Se queres, farei aqui três tendas: uma para Ti, uma para Moisés e outra para Elias”.
Enquanto Pedro ainda falava, uma nuvem luminosa os envolveu, e daquela nuvem fez-se ouvir uma voz que dizia: “Eis o meu Filho muito amado, em quem pus toda a minha afeição; ouvi-o”. Ao ouvir esta voz, os discípulos caíram com a face por terra e tiveram medo. Mas Jesus aproximou-se deles, tocou-os e disse: “Levantai-vos e não temais”. Quando levantaram os olhos, não viram mais ninguém, senão unicamente Jesus. E, ao descerem da montanha, Jesus lhes fez esta proibição: “Não conteis a ninguém o que vistes, até que o Filho do Homem ressuscite dos mortos”. 5
A narrativa da Transfiguração começa com Jesus levando Pedro, Tiago e João a um monte elevado. Ali, Jesus é transfigurado diante deles: Seu rosto brilha como o sol e Suas vestes tornam-se brancas como a luz. Em seguida, aparecem Moisés e Elias, conversando com Jesus sobre Sua missão redentora em Jerusalém. Os discípulos, maravilhados e assustados, testemunham a glória de Cristo.
Pedro, tomado pelo fervor do momento, sugere construir três tendas para Jesus, Moisés e Elias. Então, uma nuvem luminosa os envolve e uma voz do céu declara Jesus como o Filho amado. Após a visão, Jesus ordena aos discípulos que não contem a ninguém sobre a visão até que Ele ressuscite dos mortos.
Por um instante, Jesus mostra sua glória divina, assim confirmando a confissão de Pedro. Mostra também que, para “entrar na sua glória” (Lc 24,26), deve passar pela cruz em Jerusalém. Moisés e Elias haviam visto a glória de Deus sobre a montanha; a Lei e os profetas tinham anunciado os sofrimentos do Messias.
A paixão de Jesus é sem dúvida a vontade do Pai: o Filho age como servo de Deus. A nuvem indica a presença do Espírito Santo: “Tota Trinitas apparuit: Pater in voce; Filius in homine, Spiritus in nube clara – A Trindade inteira apareceu: o Pai, na voz; o Filho, no homem; o Espírito, na nuvem clara. 6
Jesus se transfigura para fortalecer a fé dos apóstolos e prepará-los para os acontecimentos que se aproximavam, especialmente Sua Paixão e Morte. 7 A Transfiguração do Senhor revela a divindade de Cristo e antecipa a glória da Ressurreição, oferecendo aos discípulos um vislumbre da vitória definitiva sobre a morte.
Quando Pedro expressa o desejo de permanecer no topo da montanha com Jesus, ele ainda não compreende que essa glória é reservada para depois da morte. Agora, ele deve descer e enfrentar o sofrimento, servir na Terra, e seguir o caminho de Cristo até a cruz. A Transfiguração permite, portanto, que os discípulos vejam a glória de Cristo para que, ao testemunharem Sua crucificação, entendam que “a paixão de Jesus é da vontade do Pai.” 6
Desse modo, este evento também prepara os discípulos para compreender que, para “entrar na sua glória”, Jesus deve primeiro passar pela cruz em Jerusalém. Moisés e Elias, que viram a glória de Deus no passado, aparecem com Jesus, simbolizando a Lei e os Profetas que previram os sofrimentos do Messias.
A transfiguração dá-nos um antegozo da vinda gloriosa de Cristo, «que transfigurará o nosso corpo miserável para o conformar com o seu corpo glorioso» (Fl 3, 21). Mas lembra-nos também que temos de passar por muitas tribulações para entrar no Reino de Deus» (Act 14, 22) […] 8
Conheça os livros disponíveis na nossa loja do assinante e enriqueça a sua biblioteca católica.
Para nos auxiliar na compreensão e interpretação correta da Palavra de Deus, contamos com as homilias e os comentários dos Padres da Igreja, que iluminam nosso entendimento e nos guiam na aplicação prática dos ensinamentos bíblicos. Essas explicações profundas e inspiradoras ajudam a esclarecer os significados dos textos sagrados, enriquecendo nossa fé e a nossa prática religiosa.
São Leão Magno, Sermão 51
“Para que os apóstolos concebessem com toda a sua alma essa ditosa fortaleza, não tremessem ante a aspereza da cruz, não se envergonhassem de Cristo e não tivessem por degradante o padecer… manifestou-lhes o esplendor de sua glória, porque, embora cressem na majestade de Deus, ignoravam o poder do corpo sob o qual a divindade se ocultava… Pois, estando ainda revestidos da carne mortal, não podiam ver e compreender, de modo algum, a inefável e inacessível divindade, visão reservada na vida eterna para os limpos de coração”
São Gregório de Nissa, A Vida de Moisés
“A Transfiguração de Cristo é um chamado à transformação interior. Assim como Ele foi transfigurado na glória, nós também somos chamados a ser transfigurados em nossa vida espiritual, crescendo em santidade e comunhão com Deus.”
Santo Afonso de Ligório, Meditações para a Quaresma
Nosso Senhor, querendo dar a seus discípulos um antegozo da beleza do paraíso, “tomou consigo a Pedro, a Tiago e a João seu irmão, e os conduziu de parte a um alto monte e transfigurou-se diante deles.
Santo Agostinho, Sermão 78,6
“Pedro ainda não tinha compreendido isso, desejar viver com Cristo, sobre a montanha. Ele a reservou-te isto, Pedro, para depois da morte. Mas agora, Ele mesmo diz: desce para sofrer na terra, para servir na terra, para ser desprezado, crucificado na terra. A Vida desce para se fazer matar; o Pão desce para sentir a tome; o Caminho desce para se cansar da caminhada; a Fonte desce para ter sede; e tu recusas a sofrer?”
Santo Efrém, Sermão I sobre a Transfiguração
Ele os levou até a montanha para mostrar-lhes a glória de sua divindade, e lhes ensinar que Ele era o Redentor de Israel, tal como já tinha revelado por seus profetas; e também para prevenir todo escândalo à vista dos sofrimentos que livremente iria sofrer por nós em sua natureza humana. Eles, de fato, o conheciam como homem, mas ignoravam que fosse Deus; conheciam-no como filho de Maria, um homem que vivia com eles no mundo, mas sobre a montanha revelou-lhes que era o Filho de Deus, e o próprio Deus. Eles o tinham visto comer e beber, fatigar-se e descansar, cochilar e dormir, apavorar-se até gotejar de suor, coisas que não pareciam estar em harmonia com sua natureza divina, nem convir à sua humanidade. Por isso os trouxe sobre a montanha, para que o Pai o chamasse seu Filho, e lhes mostrasse que Ele era realmente Filho d’Ele, e que Ele era Deus. Ele os levou sobre a montanha e mostrou-lhes sua realeza antes de sofrer, seu poder antes de morrer, sua glória antes de ser ultrajado, e sua honra antes de sofrer a ignomínia. Assim, quando fora tomado e crucificado pelos judeus, seus Apóstolos compreendessem que não foi por fraqueza, mas por consentimento e de plena vontade para a salvação do mundo.
Confira também a meditação de Santo Afonso de Ligório sobre o 2º domingo da Quaresma, falando sobre a Transfiguração do Senhor.
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A Igreja dedica um dia para se lembrar especialmente da Transfiguração do Senhor, entenda o que essa festa significa.
Toda a vida de Cristo foi um contínuo ensinamento, afirma São João Paulo II. Cada evento, milagre, gesto e oração de Jesus, o Verbo Encarnado, foi feito não só para aquelas pessoas que o acompanhavam, mas também para nós, que um dia conheceríamos a Sua Palavra. E, no acontecimento da sua Transfiguração, o Senhor quer nos ensinar sobre Sua glória e a eternidade.
Neste artigo, vamos explorar o que é a festa da Transfiguração, onde ela se encontra na Bíblia, por que Jesus escolheu revelar Sua glória diante de seus três discípulos mais próximos e o que os santos dizem sobre este acontecimento extraordinário.
A festa da Transfiguração do Senhor celebra um dos eventos mais significativos da vida de Jesus Cristo, quando Ele revelou Sua glória divina aos apóstolos Pedro, Tiago e João. Este momento, ocorrido no Monte Tabor, é um vislumbre do esplendor celestial e da verdadeira identidade de Jesus como Filho de Deus.
A Transfiguração é uma antecipação da glória da Ressurreição, fortalecendo a fé dos discípulos e preparando-os para a Paixão que se aproximava. Esta festa nos convida a contemplar a divindade de Cristo e a renovar nossa esperança na vida eterna.
A Igreja Católica celebra a festa da Transfiguração do Senhor no dia 6 de agosto. Esta data, estabelecida 40 dias antes da festa da Exaltação da Cruz (14 de setembro), remonta à dedicação das Basílicas do Monte Tabor no final do século V. Embora inicialmente celebrada no Oriente, a festa foi incluída no calendário romano no século IX e oficializada no Ocidente pelo Papa Calisto III em 1457. 1
Nos Mistérios Luminosos, contemplamos a Transfiguração do Senhor, confira aqui.
A Transfiguração do Senhor é descrita nos Evangelhos Sinóticos de Mateus 2, Marcos 3 e Lucas 4. Cada evangelista narra esse evento com detalhes únicos, mas todos ressaltam a revelação da glória divina de Jesus aos apóstolos Pedro, Tiago e João.
Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e conduziu-os à parte a uma alta montanha. Lá, Jesus se transfigurou na presença deles: Seu rosto brilhou como o sol e Suas vestes tornaram-se resplandecentes de brancura. Então, apareceram Moisés e Elias conversando com Ele. Pedro, tomado pelo fervor do momento, disse: “Senhor, é bom estarmos aqui. Se queres, farei aqui três tendas: uma para Ti, uma para Moisés e outra para Elias”.
Enquanto Pedro ainda falava, uma nuvem luminosa os envolveu, e daquela nuvem fez-se ouvir uma voz que dizia: “Eis o meu Filho muito amado, em quem pus toda a minha afeição; ouvi-o”. Ao ouvir esta voz, os discípulos caíram com a face por terra e tiveram medo. Mas Jesus aproximou-se deles, tocou-os e disse: “Levantai-vos e não temais”. Quando levantaram os olhos, não viram mais ninguém, senão unicamente Jesus. E, ao descerem da montanha, Jesus lhes fez esta proibição: “Não conteis a ninguém o que vistes, até que o Filho do Homem ressuscite dos mortos”. 5
A narrativa da Transfiguração começa com Jesus levando Pedro, Tiago e João a um monte elevado. Ali, Jesus é transfigurado diante deles: Seu rosto brilha como o sol e Suas vestes tornam-se brancas como a luz. Em seguida, aparecem Moisés e Elias, conversando com Jesus sobre Sua missão redentora em Jerusalém. Os discípulos, maravilhados e assustados, testemunham a glória de Cristo.
Pedro, tomado pelo fervor do momento, sugere construir três tendas para Jesus, Moisés e Elias. Então, uma nuvem luminosa os envolve e uma voz do céu declara Jesus como o Filho amado. Após a visão, Jesus ordena aos discípulos que não contem a ninguém sobre a visão até que Ele ressuscite dos mortos.
Por um instante, Jesus mostra sua glória divina, assim confirmando a confissão de Pedro. Mostra também que, para “entrar na sua glória” (Lc 24,26), deve passar pela cruz em Jerusalém. Moisés e Elias haviam visto a glória de Deus sobre a montanha; a Lei e os profetas tinham anunciado os sofrimentos do Messias.
A paixão de Jesus é sem dúvida a vontade do Pai: o Filho age como servo de Deus. A nuvem indica a presença do Espírito Santo: “Tota Trinitas apparuit: Pater in voce; Filius in homine, Spiritus in nube clara – A Trindade inteira apareceu: o Pai, na voz; o Filho, no homem; o Espírito, na nuvem clara. 6
Jesus se transfigura para fortalecer a fé dos apóstolos e prepará-los para os acontecimentos que se aproximavam, especialmente Sua Paixão e Morte. 7 A Transfiguração do Senhor revela a divindade de Cristo e antecipa a glória da Ressurreição, oferecendo aos discípulos um vislumbre da vitória definitiva sobre a morte.
Quando Pedro expressa o desejo de permanecer no topo da montanha com Jesus, ele ainda não compreende que essa glória é reservada para depois da morte. Agora, ele deve descer e enfrentar o sofrimento, servir na Terra, e seguir o caminho de Cristo até a cruz. A Transfiguração permite, portanto, que os discípulos vejam a glória de Cristo para que, ao testemunharem Sua crucificação, entendam que “a paixão de Jesus é da vontade do Pai.” 6
Desse modo, este evento também prepara os discípulos para compreender que, para “entrar na sua glória”, Jesus deve primeiro passar pela cruz em Jerusalém. Moisés e Elias, que viram a glória de Deus no passado, aparecem com Jesus, simbolizando a Lei e os Profetas que previram os sofrimentos do Messias.
A transfiguração dá-nos um antegozo da vinda gloriosa de Cristo, «que transfigurará o nosso corpo miserável para o conformar com o seu corpo glorioso» (Fl 3, 21). Mas lembra-nos também que temos de passar por muitas tribulações para entrar no Reino de Deus» (Act 14, 22) […] 8
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Para nos auxiliar na compreensão e interpretação correta da Palavra de Deus, contamos com as homilias e os comentários dos Padres da Igreja, que iluminam nosso entendimento e nos guiam na aplicação prática dos ensinamentos bíblicos. Essas explicações profundas e inspiradoras ajudam a esclarecer os significados dos textos sagrados, enriquecendo nossa fé e a nossa prática religiosa.
São Leão Magno, Sermão 51
“Para que os apóstolos concebessem com toda a sua alma essa ditosa fortaleza, não tremessem ante a aspereza da cruz, não se envergonhassem de Cristo e não tivessem por degradante o padecer… manifestou-lhes o esplendor de sua glória, porque, embora cressem na majestade de Deus, ignoravam o poder do corpo sob o qual a divindade se ocultava… Pois, estando ainda revestidos da carne mortal, não podiam ver e compreender, de modo algum, a inefável e inacessível divindade, visão reservada na vida eterna para os limpos de coração”
São Gregório de Nissa, A Vida de Moisés
“A Transfiguração de Cristo é um chamado à transformação interior. Assim como Ele foi transfigurado na glória, nós também somos chamados a ser transfigurados em nossa vida espiritual, crescendo em santidade e comunhão com Deus.”
Santo Afonso de Ligório, Meditações para a Quaresma
Nosso Senhor, querendo dar a seus discípulos um antegozo da beleza do paraíso, “tomou consigo a Pedro, a Tiago e a João seu irmão, e os conduziu de parte a um alto monte e transfigurou-se diante deles.
Santo Agostinho, Sermão 78,6
“Pedro ainda não tinha compreendido isso, desejar viver com Cristo, sobre a montanha. Ele a reservou-te isto, Pedro, para depois da morte. Mas agora, Ele mesmo diz: desce para sofrer na terra, para servir na terra, para ser desprezado, crucificado na terra. A Vida desce para se fazer matar; o Pão desce para sentir a tome; o Caminho desce para se cansar da caminhada; a Fonte desce para ter sede; e tu recusas a sofrer?”
Santo Efrém, Sermão I sobre a Transfiguração
Ele os levou até a montanha para mostrar-lhes a glória de sua divindade, e lhes ensinar que Ele era o Redentor de Israel, tal como já tinha revelado por seus profetas; e também para prevenir todo escândalo à vista dos sofrimentos que livremente iria sofrer por nós em sua natureza humana. Eles, de fato, o conheciam como homem, mas ignoravam que fosse Deus; conheciam-no como filho de Maria, um homem que vivia com eles no mundo, mas sobre a montanha revelou-lhes que era o Filho de Deus, e o próprio Deus. Eles o tinham visto comer e beber, fatigar-se e descansar, cochilar e dormir, apavorar-se até gotejar de suor, coisas que não pareciam estar em harmonia com sua natureza divina, nem convir à sua humanidade. Por isso os trouxe sobre a montanha, para que o Pai o chamasse seu Filho, e lhes mostrasse que Ele era realmente Filho d’Ele, e que Ele era Deus. Ele os levou sobre a montanha e mostrou-lhes sua realeza antes de sofrer, seu poder antes de morrer, sua glória antes de ser ultrajado, e sua honra antes de sofrer a ignomínia. Assim, quando fora tomado e crucificado pelos judeus, seus Apóstolos compreendessem que não foi por fraqueza, mas por consentimento e de plena vontade para a salvação do mundo.
Confira também a meditação de Santo Afonso de Ligório sobre o 2º domingo da Quaresma, falando sobre a Transfiguração do Senhor.