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São João Maria Vianney sobre Nossa Senhora

De vital importância foi a presença de Maria Santíssima na vida de São João Maria Vianney. Desde Jovem, teve uma devoção especial à N.Sª.

São João Maria Vianney sobre Nossa Senhora
Formação

São João Maria Vianney sobre Nossa Senhora

De vital importância foi a presença de Maria Santíssima na vida de São João Maria Vianney. Desde Jovem, teve uma devoção especial à N.Sª.

Data da Publicação: 20/07/2024
Tempo de leitura:
Autor: Redação MBC
Data da Publicação: 20/07/2024
Tempo de leitura:
Autor: Redação MBC

Considerai, pois, irmãos, a vossa vocação, e vereis que não há nem muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos nobres. Mas as coisas loucas segundo o mundo escolheu-as Deus para confundir os sábios, e as coisas fracas segundo o mundo escolheu-as Deus para confundir os fortes.1

De vital importância foi a presença assídua de Maria Santíssima na vida de São João Maria Vianney. Desde muito jovem, ajudado pela mãe, teve uma devoção especial à Nossa Senhora, a quem sempre recorreu como uma criança que depositava imensa confiança na sua mãe.

Na basílica de Ars existe uma bela pintura que retrata o ainda menino João, de apenas quatro anos, ajoelhado entre duas vacas no estábulo, com as mãos entrelaçadas, rezando diante de uma estatueta de Nossa Senhora que lhe haviam dado recentemente.

Ao recordar este episódio, dizia aos seus paroquianos: “A Virgem Santa foi o meu primeiro amor: eu a amava antes mesmo de conhecê-la. Ele é meu afeto mais antigo.” Ao seu Coração, Cura d’Ars consagrará todas as famílias da sua paróquia.

O que São João Maria Vianney nos fala em seus sermões?

A oração, segundo São João Maria Vianney, é essencial para perseverar na fé, evitar o pecado e alcançar a salvação. Ela é comparada à chuva para a terra, sendo indispensável para o crescimento espiritual. O sermão clarifica essa importância com exemplos de santos que perseveraram na fé por meio da oração, como Santa Mônica e Santo Agostinho, e com referências bíblicas que mostram Deus respondendo às orações dos fiéis.

Quando fala da Virgem Maria, destaca a sua importância e poder de intercessão. Maria é apresentada como a mãe que intercede por nós junto a Jesus Cristo. A oração a Maria é um meio poderoso de obter graças, dada a sua proximidade e relação com Jesus.

Em outro sermão, destaca a pureza vem do céu porque somente Jesus Cristo pôde transmiti-la e fazer-nos perceber seu valor. Ele demonstrou sua estima por essa virtude através de ações prodigiosas. Para redimir o mundo, Ele escolheu nascer de uma virgem, Maria, a quem foi concedida a graça única de ser livre do pecado original. Maria consagrou sua virgindade a Deus aos três anos, fazendo o sacrifício mais puro e agradável a Ele. Ela manteve essa pureza com fidelidade inviolável, sempre evitando qualquer coisa que pudesse manchá-la.

Maria não consentiu em ser mãe de Deus até que o anjo lhe garantisse que sua pureza seria preservada e até elevada. Jesus também escolheu um pai provedor, São José, cuja pureza era destacada, e dentre seus discípulos, Ele se ligou especialmente ao mais puro, São João, consagrado a Deus desde a juventude.

Noutro sermão São João Maria Vianney esclarece que, se a Santa Virgem pode salvar almas do inferno, podemos ter certeza de que ela nos concede as graças que pedimos na terra, um lugar de misericórdia. Ao pedir uma graça a Deus, devemos nos dirigir com confiança a Maria, certos de que seremos atendidos.

Se queremos abandonar o pecado, recorramos a Maria, ela nos conduzirá a seu Filho, que nos perdoará. Para perseverar no bem, peçamos à Mãe de Deus, e ela nos protegerá, e o inferno não poderá nos vencer.

O Santo ainda cita o exemplo disso está na vida de Santa Justina, que foi tentada contra a pureza por um jovem que recorreu ao mago Cipriano e ao demônio. Justina recorria à Santa Virgem e o demônio fugia. O demônio explicou a Cipriano que perdia suas forças sempre que Justina rezava à Mãe de Deus. Impressionado, Cipriano se converteu e morreu mártir.

Catecismo sobre à Santíssima Virgem, por Santo Cura D´Ars

São João Maria Vianney nos fala:

O Pai tem prazer em olhar para o coração da Santíssima Virgem Maria, como obra-prima de Suas mãos; pois sempre gostamos do nosso próprio trabalho, principalmente quando é bem feito. O Filho tem prazer nisso como coração de sua Mãe, fonte de onde tirou o Sangue que nos resgatou, e o Espírito Santo como Seu templo.

Os Profetas publicaram a glória de Maria antes do seu nascimento, eles a compararam ao sol. Na verdade, a aparição da Santíssima Virgem pode muito bem ser comparada a um belo brilho de sol num dia de nevoeiro. Antes de sua vinda, a ira de Deus pairava sobre nossas cabeças como uma espada pronta para nos atacar.

Assim que a Santa Virgem apareceu na terra, Sua ira foi apaziguada. . . Ela não sabia que seria a Mãe de Deus e, quando era criança, costumava dizer: “Quando verei então aquela bela criatura que será a Mãe de Deus?” A Santa Virgem nos gerou duas vezes, na Encarnação e aos pés da Cruz, ela é então duplamente nossa Mãe.

A Santíssima Virgem é muitas vezes comparada a uma mãe, mas é ainda muito melhor que a melhor das mães; pois a melhor das mães às vezes castiga o filho quando isso lhe desagrada, e até bate nele: ela pensa que está agindo certo. Mas a Santa Virgem não o faz, ela é tão boa que nos trata com amor e nunca nos castiga. O coração desta boa Mãe é todo amor e misericórdia; ela deseja apenas nos ver felizes. Basta recorrer a ela para sermos ouvidos.

O Filho tem a Sua justiça, a Mãe só tem o seu amor. Deus nos amou tanto que morreu por nós, mas no coração de Nosso Senhor há justiça, que é um atributo de Deus. No da Santíssima Virgem não há senão misericórdia. Estando o Filho pronto para castigar um pecador, Maria intervém, detém a espada, implora perdão ao pobre criminoso. “Mãe”, diz-lhe Nosso Senhor, “não posso recusar-te nada.

Se o Inferno pudesse se arrepender, você obteria seu perdão. A Santíssima Virgem coloca-se entre o seu Filho e nós. Quanto mais pecadores somos, mais ternura e compaixão ela sente por nós. A criança que custou mais lágrimas à mãe é a mais querida em seu coração. Uma mãe não corre sempre em socorro dos mais fracos e mais expostos ao perigo?

O médico do hospital não está mais atento aos que estão gravemente doentes? O Coração de Maria é tão terno para conosco, que todas as mães do mundo juntas são como um pedaço de gelo em comparação com o dela. Veja como é boa a Virgem Santa! Seu grande servo, São Bernardo, costumava dizer-lhe: “Saúdo-te, Maria.”

Um dia esta boa Mãe respondeu-lhe: “Eu te saúdo, meu filho Bernardo.”

A Ave Maria é uma oração que nunca é cansativa. A devoção à Santíssima Virgem é deliciosa, doce, nutritiva. Quando falamos de assuntos terrenos ou de política, ficamos cansados, mas quando falamos da Virgem Santa, é sempre novo. Todos os santos têm grande devoção a Nossa Senhora, nenhuma graça vem do Céu sem passar pelas suas mãos.

Não podemos entrar numa casa sem falar com o porteiro, ora, a Santíssima Virgem é a porteira do Céu. Quando temos que oferecer algo a um grande personagem, fazemos com que seja apresentado por quem ele mais gosta, para que a homenagem lhe seja agradável. Portanto, as nossas orações têm um tipo de mérito bem diferente quando são apresentadas pela Santíssima Virgem, porque ela é a única criatura que nunca ofendeu a Deus.

Somente a Santíssima Virgem cumpriu o primeiro mandamento: adorar somente a Deus e amá-lo perfeitamente. Ela cumpriu completamente. Tudo o que o Filho pede ao Pai Lhe é concedido. Tudo o que a Mãe pede ao Filho lhe é igualmente concedido. Quando manuseamos algo perfumado, nossas mãos perfumam tudo o que tocam: deixemos nossas orações passarem pelas mãos da Santíssima Virgem, ela vai perfumá-las.

Penso que no fim do mundo a Santíssima Virgem estará muito tranquila; mas enquanto o mundo durar, nós a arrastaremos em todas as direções. . . A Santíssima Virgem é como uma mãe que tem muitos filhos: está continuamente ocupada em passar de um para outro.

Seleção inédita de Sermões de São João Maria Vianney

A Minha Biblioteca Católica está publicando uma seleção inédita de Sermões de São João Maria Vianney, o padroeiro dos sacerdotes. Os Sermões do Cura d’Ars converteram uma cidade inteira e até hoje são um chamado para despertar e viver uma profunda conversão enquanto ainda é o tempo da misericórdia. Clique aqui para saber mais sobre o box completo.

Referências

  1. I COR 1,26-27[]
Redação MBC

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Considerai, pois, irmãos, a vossa vocação, e vereis que não há nem muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos nobres. Mas as coisas loucas segundo o mundo escolheu-as Deus para confundir os sábios, e as coisas fracas segundo o mundo escolheu-as Deus para confundir os fortes.1

De vital importância foi a presença assídua de Maria Santíssima na vida de São João Maria Vianney. Desde muito jovem, ajudado pela mãe, teve uma devoção especial à Nossa Senhora, a quem sempre recorreu como uma criança que depositava imensa confiança na sua mãe.

Na basílica de Ars existe uma bela pintura que retrata o ainda menino João, de apenas quatro anos, ajoelhado entre duas vacas no estábulo, com as mãos entrelaçadas, rezando diante de uma estatueta de Nossa Senhora que lhe haviam dado recentemente.

Ao recordar este episódio, dizia aos seus paroquianos: “A Virgem Santa foi o meu primeiro amor: eu a amava antes mesmo de conhecê-la. Ele é meu afeto mais antigo.” Ao seu Coração, Cura d’Ars consagrará todas as famílias da sua paróquia.

O que São João Maria Vianney nos fala em seus sermões?

A oração, segundo São João Maria Vianney, é essencial para perseverar na fé, evitar o pecado e alcançar a salvação. Ela é comparada à chuva para a terra, sendo indispensável para o crescimento espiritual. O sermão clarifica essa importância com exemplos de santos que perseveraram na fé por meio da oração, como Santa Mônica e Santo Agostinho, e com referências bíblicas que mostram Deus respondendo às orações dos fiéis.

Quando fala da Virgem Maria, destaca a sua importância e poder de intercessão. Maria é apresentada como a mãe que intercede por nós junto a Jesus Cristo. A oração a Maria é um meio poderoso de obter graças, dada a sua proximidade e relação com Jesus.

Em outro sermão, destaca a pureza vem do céu porque somente Jesus Cristo pôde transmiti-la e fazer-nos perceber seu valor. Ele demonstrou sua estima por essa virtude através de ações prodigiosas. Para redimir o mundo, Ele escolheu nascer de uma virgem, Maria, a quem foi concedida a graça única de ser livre do pecado original. Maria consagrou sua virgindade a Deus aos três anos, fazendo o sacrifício mais puro e agradável a Ele. Ela manteve essa pureza com fidelidade inviolável, sempre evitando qualquer coisa que pudesse manchá-la.

Maria não consentiu em ser mãe de Deus até que o anjo lhe garantisse que sua pureza seria preservada e até elevada. Jesus também escolheu um pai provedor, São José, cuja pureza era destacada, e dentre seus discípulos, Ele se ligou especialmente ao mais puro, São João, consagrado a Deus desde a juventude.

Noutro sermão São João Maria Vianney esclarece que, se a Santa Virgem pode salvar almas do inferno, podemos ter certeza de que ela nos concede as graças que pedimos na terra, um lugar de misericórdia. Ao pedir uma graça a Deus, devemos nos dirigir com confiança a Maria, certos de que seremos atendidos.

Se queremos abandonar o pecado, recorramos a Maria, ela nos conduzirá a seu Filho, que nos perdoará. Para perseverar no bem, peçamos à Mãe de Deus, e ela nos protegerá, e o inferno não poderá nos vencer.

O Santo ainda cita o exemplo disso está na vida de Santa Justina, que foi tentada contra a pureza por um jovem que recorreu ao mago Cipriano e ao demônio. Justina recorria à Santa Virgem e o demônio fugia. O demônio explicou a Cipriano que perdia suas forças sempre que Justina rezava à Mãe de Deus. Impressionado, Cipriano se converteu e morreu mártir.

Catecismo sobre à Santíssima Virgem, por Santo Cura D´Ars

São João Maria Vianney nos fala:

O Pai tem prazer em olhar para o coração da Santíssima Virgem Maria, como obra-prima de Suas mãos; pois sempre gostamos do nosso próprio trabalho, principalmente quando é bem feito. O Filho tem prazer nisso como coração de sua Mãe, fonte de onde tirou o Sangue que nos resgatou, e o Espírito Santo como Seu templo.

Os Profetas publicaram a glória de Maria antes do seu nascimento, eles a compararam ao sol. Na verdade, a aparição da Santíssima Virgem pode muito bem ser comparada a um belo brilho de sol num dia de nevoeiro. Antes de sua vinda, a ira de Deus pairava sobre nossas cabeças como uma espada pronta para nos atacar.

Assim que a Santa Virgem apareceu na terra, Sua ira foi apaziguada. . . Ela não sabia que seria a Mãe de Deus e, quando era criança, costumava dizer: “Quando verei então aquela bela criatura que será a Mãe de Deus?” A Santa Virgem nos gerou duas vezes, na Encarnação e aos pés da Cruz, ela é então duplamente nossa Mãe.

A Santíssima Virgem é muitas vezes comparada a uma mãe, mas é ainda muito melhor que a melhor das mães; pois a melhor das mães às vezes castiga o filho quando isso lhe desagrada, e até bate nele: ela pensa que está agindo certo. Mas a Santa Virgem não o faz, ela é tão boa que nos trata com amor e nunca nos castiga. O coração desta boa Mãe é todo amor e misericórdia; ela deseja apenas nos ver felizes. Basta recorrer a ela para sermos ouvidos.

O Filho tem a Sua justiça, a Mãe só tem o seu amor. Deus nos amou tanto que morreu por nós, mas no coração de Nosso Senhor há justiça, que é um atributo de Deus. No da Santíssima Virgem não há senão misericórdia. Estando o Filho pronto para castigar um pecador, Maria intervém, detém a espada, implora perdão ao pobre criminoso. “Mãe”, diz-lhe Nosso Senhor, “não posso recusar-te nada.

Se o Inferno pudesse se arrepender, você obteria seu perdão. A Santíssima Virgem coloca-se entre o seu Filho e nós. Quanto mais pecadores somos, mais ternura e compaixão ela sente por nós. A criança que custou mais lágrimas à mãe é a mais querida em seu coração. Uma mãe não corre sempre em socorro dos mais fracos e mais expostos ao perigo?

O médico do hospital não está mais atento aos que estão gravemente doentes? O Coração de Maria é tão terno para conosco, que todas as mães do mundo juntas são como um pedaço de gelo em comparação com o dela. Veja como é boa a Virgem Santa! Seu grande servo, São Bernardo, costumava dizer-lhe: “Saúdo-te, Maria.”

Um dia esta boa Mãe respondeu-lhe: “Eu te saúdo, meu filho Bernardo.”

A Ave Maria é uma oração que nunca é cansativa. A devoção à Santíssima Virgem é deliciosa, doce, nutritiva. Quando falamos de assuntos terrenos ou de política, ficamos cansados, mas quando falamos da Virgem Santa, é sempre novo. Todos os santos têm grande devoção a Nossa Senhora, nenhuma graça vem do Céu sem passar pelas suas mãos.

Não podemos entrar numa casa sem falar com o porteiro, ora, a Santíssima Virgem é a porteira do Céu. Quando temos que oferecer algo a um grande personagem, fazemos com que seja apresentado por quem ele mais gosta, para que a homenagem lhe seja agradável. Portanto, as nossas orações têm um tipo de mérito bem diferente quando são apresentadas pela Santíssima Virgem, porque ela é a única criatura que nunca ofendeu a Deus.

Somente a Santíssima Virgem cumpriu o primeiro mandamento: adorar somente a Deus e amá-lo perfeitamente. Ela cumpriu completamente. Tudo o que o Filho pede ao Pai Lhe é concedido. Tudo o que a Mãe pede ao Filho lhe é igualmente concedido. Quando manuseamos algo perfumado, nossas mãos perfumam tudo o que tocam: deixemos nossas orações passarem pelas mãos da Santíssima Virgem, ela vai perfumá-las.

Penso que no fim do mundo a Santíssima Virgem estará muito tranquila; mas enquanto o mundo durar, nós a arrastaremos em todas as direções. . . A Santíssima Virgem é como uma mãe que tem muitos filhos: está continuamente ocupada em passar de um para outro.

Seleção inédita de Sermões de São João Maria Vianney

A Minha Biblioteca Católica está publicando uma seleção inédita de Sermões de São João Maria Vianney, o padroeiro dos sacerdotes. Os Sermões do Cura d’Ars converteram uma cidade inteira e até hoje são um chamado para despertar e viver uma profunda conversão enquanto ainda é o tempo da misericórdia. Clique aqui para saber mais sobre o box completo.

Referências

  1. I COR 1,26-27[]

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