Entenda o que é o Tempo Comum, o que celebramos nesse período do ano litúrgico — que de comum, não tem nada — e como vivê-lo bem.
Entenda o que é o Tempo Comum, o que celebramos nesse período do ano litúrgico — que de comum, não tem nada — e como vivê-lo bem.
Iniciamos o Tempo Comum na vida litúrgica da Igreja. Você sabe como viver esse tempo?
Muitos podem pensar que o Tempo Comum é um tempo ocioso, criado só para preencher espaço. Mas não é bem assim. Confira o artigo para entender a grande graça que é viver este tempo, que de comum, não tem nada.
Dentro da lógica da liturgia, a Igreja vivencia, em um ano, os diversos mistérios da vida de Cristo e dos Santos no chamado ano litúrgico. Esse ano difere do ano civil, pois no centro da vida da Igreja está o mistério da encarnação, paixão, morte e ressurreição de Cristo.
O ano litúrgico é ordenado em períodos, chamados de tempos litúrgicos. Em linhas gerais, desde o início do cristianismo, a Páscoa e o Natal, e seus momentos de preparação, são os eventos que mais destaque recebem, dada a sua relevância dentro do mistério da Igreja.
Como sabemos, os tempos de Natal e Páscoa não preenchem toda a nossa vida civil, num ano. Dessa forma, a Igreja nos convida a viver o Tempo Comum entre as grandes festas que celebramos. Tratam-se de, ao todo, de 34 semanas que possuem um profundo significado para a espiritualidade cristã.
Para entender porque os calendários civil e litúrgico são diferentes, confira este artigo.
Em resumo, no Tempo Comum vivenciamos a vida pública de Jesus, seus ensinamentos e pregações, seus milagres e sinais no meio das multidões. É, ainda, o tempo de ver os sinais da Igreja, presentes já nas cartas apostólicas, nos escritos do Antigo Testamento e nos Evangelhos.
Nas 34 semanas do Tempo Comum, a Igreja vive esse período rico e profundo de ensinamentos concretos para uma santidade vivida no cotidiano. Além do mais, é nesse período que temos a oportunidade de viver grande parte das festas e solenidades do nosso ano litúrgico, evidenciando a Igreja gloriosa (Nossa Senhora, santos, mártires e virgens) como meta de nossa peregrinação.
A Liturgia da Palavra vai nos encaminhar, mais do que nunca, para ouvir, sobretudo, os ensinamentos de Jesus. A cada liturgia, nas parábolas, nas lições e milagres, é o próprio Jesus quem vai nos dar instruções, muito concretas e simples, de como devemos agir nas mais variadas circunstâncias de nossa caminhada terrestre.
Se no Advento e Natal, pela liturgia da palavra, adentramos no mistério da espera e encarnação do Verbo, e na Quaresma e Páscoa mergulhamos na penitência para viver a Paixão, morte e Ressurreição de Jesus, é no Tempo Comum que ouvimos a profundidade dos 3 anos de vida pública do Senhor.
Você sabia que, ao rezar os mistérios Luminosos do terço, também contemplamos a vida pública de Jesus? Saiba mais sobre eles aqui.
O Tempo Comum se inicia logo após o Tempo de Natal, no início do ano civil, após as festas da Epifania do Senhor e Batismo do Senhor, marcando a nossa imersão no mistério da vida pública de Jesus. Se estende, então, por 7 semanas.
O período é interrompido pela vivência da Quaresma e da Páscoa, retornando após Pentecostes por mais 24 semanas, até o fim do ano litúrgico, na festa de Cristo Rei, imediatamente antes do início de um novo ano litúrgico.
O Tempo Comum possui uma graça muito especial: ensinar-nos a viver nosso ordinário de maneira extraordinária. E essa é uma tarefa que vai definir e moldar nossa capacidade de nos encontrarmos com Deus nos momentos mais variados da vida, e de, inclusive, saber saborear a presença de Deus nos momentos fortes da Igreja.
No Tempo Comum,
“as realidades nobres da tarefa familiar, profissional e social transformam-se em meio para nos aproximarmos de Deus. Um meio necessário, porque ou sabemos encontrar o Senhor na nossa vida de todos os dias, ou não o encontraremos nunca.” 1.
Temos de ser contemplativos no meio do mundo, é o que afirmava São Josemaria Escrivá. 2 Um meio eficaz para essa vivência, dentro do Tempo Comum, é a prática da Lectio Divina, que consiste em “ruminar”, durante um tempo de oração mental e escrita, os textos sagrados, conformando nossa vida concreta com o Evangelho do Senhor. Ler, meditar, orar e contemplar! A partir do Evangelho e das ações de nosso dia-a-dia, buscar encontrar o Deus que nos fala nas circunstâncias mais variadas, pois a Palavra de Deus é um tesouro, de onde se tiram sempre riquezas novas e antigas.
Entenda o que é e como fazer a Lectio Divina.
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Iniciamos o Tempo Comum na vida litúrgica da Igreja. Você sabe como viver esse tempo?
Muitos podem pensar que o Tempo Comum é um tempo ocioso, criado só para preencher espaço. Mas não é bem assim. Confira o artigo para entender a grande graça que é viver este tempo, que de comum, não tem nada.
Dentro da lógica da liturgia, a Igreja vivencia, em um ano, os diversos mistérios da vida de Cristo e dos Santos no chamado ano litúrgico. Esse ano difere do ano civil, pois no centro da vida da Igreja está o mistério da encarnação, paixão, morte e ressurreição de Cristo.
O ano litúrgico é ordenado em períodos, chamados de tempos litúrgicos. Em linhas gerais, desde o início do cristianismo, a Páscoa e o Natal, e seus momentos de preparação, são os eventos que mais destaque recebem, dada a sua relevância dentro do mistério da Igreja.
Como sabemos, os tempos de Natal e Páscoa não preenchem toda a nossa vida civil, num ano. Dessa forma, a Igreja nos convida a viver o Tempo Comum entre as grandes festas que celebramos. Tratam-se de, ao todo, de 34 semanas que possuem um profundo significado para a espiritualidade cristã.
Para entender porque os calendários civil e litúrgico são diferentes, confira este artigo.
Em resumo, no Tempo Comum vivenciamos a vida pública de Jesus, seus ensinamentos e pregações, seus milagres e sinais no meio das multidões. É, ainda, o tempo de ver os sinais da Igreja, presentes já nas cartas apostólicas, nos escritos do Antigo Testamento e nos Evangelhos.
Nas 34 semanas do Tempo Comum, a Igreja vive esse período rico e profundo de ensinamentos concretos para uma santidade vivida no cotidiano. Além do mais, é nesse período que temos a oportunidade de viver grande parte das festas e solenidades do nosso ano litúrgico, evidenciando a Igreja gloriosa (Nossa Senhora, santos, mártires e virgens) como meta de nossa peregrinação.
A Liturgia da Palavra vai nos encaminhar, mais do que nunca, para ouvir, sobretudo, os ensinamentos de Jesus. A cada liturgia, nas parábolas, nas lições e milagres, é o próprio Jesus quem vai nos dar instruções, muito concretas e simples, de como devemos agir nas mais variadas circunstâncias de nossa caminhada terrestre.
Se no Advento e Natal, pela liturgia da palavra, adentramos no mistério da espera e encarnação do Verbo, e na Quaresma e Páscoa mergulhamos na penitência para viver a Paixão, morte e Ressurreição de Jesus, é no Tempo Comum que ouvimos a profundidade dos 3 anos de vida pública do Senhor.
Você sabia que, ao rezar os mistérios Luminosos do terço, também contemplamos a vida pública de Jesus? Saiba mais sobre eles aqui.
O Tempo Comum se inicia logo após o Tempo de Natal, no início do ano civil, após as festas da Epifania do Senhor e Batismo do Senhor, marcando a nossa imersão no mistério da vida pública de Jesus. Se estende, então, por 7 semanas.
O período é interrompido pela vivência da Quaresma e da Páscoa, retornando após Pentecostes por mais 24 semanas, até o fim do ano litúrgico, na festa de Cristo Rei, imediatamente antes do início de um novo ano litúrgico.
O Tempo Comum possui uma graça muito especial: ensinar-nos a viver nosso ordinário de maneira extraordinária. E essa é uma tarefa que vai definir e moldar nossa capacidade de nos encontrarmos com Deus nos momentos mais variados da vida, e de, inclusive, saber saborear a presença de Deus nos momentos fortes da Igreja.
No Tempo Comum,
“as realidades nobres da tarefa familiar, profissional e social transformam-se em meio para nos aproximarmos de Deus. Um meio necessário, porque ou sabemos encontrar o Senhor na nossa vida de todos os dias, ou não o encontraremos nunca.” 1.
Temos de ser contemplativos no meio do mundo, é o que afirmava São Josemaria Escrivá. 2 Um meio eficaz para essa vivência, dentro do Tempo Comum, é a prática da Lectio Divina, que consiste em “ruminar”, durante um tempo de oração mental e escrita, os textos sagrados, conformando nossa vida concreta com o Evangelho do Senhor. Ler, meditar, orar e contemplar! A partir do Evangelho e das ações de nosso dia-a-dia, buscar encontrar o Deus que nos fala nas circunstâncias mais variadas, pois a Palavra de Deus é um tesouro, de onde se tiram sempre riquezas novas e antigas.
Entenda o que é e como fazer a Lectio Divina.