Entenda o que é o Tempo Pascal, quais são as suas particularidades, e o que celebramos neste período festivo da Igreja.
Entenda o que é o Tempo Pascal, quais são as suas particularidades, e o que celebramos neste período festivo da Igreja.
Entenda o que é o Tempo Pascal, e o que celebramos neste período festivo da Igreja.
Após a Ressurreição do Senhor, a Igreja vive a chamada Oitava de Páscoa, que é como se fosse o próprio Domingo de Páscoa vivido por 8 dias. Mas você sabia que, depois dessa Oitava, a experiência com Jesus ressuscitado se estende por mais 50 dias, no que chamamos de Tempo Pascal? Confira a importância deste tempo e como vivê-lo de forma frutuosa.
Como sociedade, vivemos os ciclos das estações, da volta do planeta pelo sol, das fases da lua… tudo isso corresponde ao que chamamos de ano civil. Dentro da lógica espiritual e litúrgica da Igreja, também vivenciamos diversas etapas: são os mistérios da vida de Cristo e dos Santos no que chamamos de ano litúrgico. O centro deste ano é a vida de Cristo, em sua encarnação, Paixão, morte e ressurreição.
Cada período do ano litúrgico é chamado de tempo litúrgico, e cada qual possui seu mistério a ser vivido como Igreja, com suas particularidades, cores, leituras, cantos, etc. A Páscoa ocupa lugar central no calendário litúrgico, e o chamado Tempo Pascal, que se estende por 50 dias após a solenidade da Páscoa, integra com destaque o calendário litúrgico anual.
Pensemos o calendário litúrgico a partir das duas datas mais importantes do mistério cristológico: encarnação, morte e ressurreição. Natal e Páscoa! Por serem festas muito grandes, possuem um tempo próprio: Tempo do Natal e Tempo Pascal. Antecedendo esses tempos, como que em preparação a eles, temos o Tempo do Advento e o Tempo da Quaresma, respectivamente.
O quinto Tempo é chamado de Tempo Comum, que compreende 34 semanas de nosso ano litúrgico, entre Natal e Páscoa, e após a Páscoa até o Natal.
O Tempo Pascal compreende os 50 dias que se seguem ao Domingo da Páscoa e sua Oitava, se estendendo até o a Festa de Pentecostes.
Este tempo tem como centro a celebração intensiva do mistério da ressurreição de Cristo Jesus, acentuando o surgimento da Igreja que se organiza a partir de então. A cor que se usa é a branca ou dourada.
São 50 dias, pois foi este o período em que os Apóstolos, na presença do Ressuscitado, foram se preparando para receber o Espírito Santo em Pentecostes. Essa festa de Pentecostes, para os judeus, era a festa da colheita. Nela, agradecia-se a Deus pelos frutos colhidos. O Espírito Santo, com seus dons e frutos, é o que de melhor podemos colher na nossa vida em união com o Cristo ressuscitado.
O Tempo Pascal se inicia logo após a oitava de Páscoa, e se estende por 50 dias, encerrando com a Solenidade de Pentecostes.
Como a Páscoa varia de ano para ano, estando sua data fixada pelos ciclos da lua, conforme a Páscoa judaica, o Tempo Pascal também varia nos meses do ano. Em geral, ele inicia no mês de abril, e se encerra pelo mês de maio e junho.
A liturgia da Palavra do Tempo Pascal vai ter uma ênfase tremenda, primeiramente, nas aparições do ressuscitado perante a comunidade apostólica. Há um grande zelo por narrar Jesus Cristo, ressuscitado dos mortos, e seus ensinamentos para a Igreja nascente.
Ademais, é o único tempo litúrgico que prioriza, nas leituras, o Novo Testamento. Não se lê o Antigo Testamento na liturgia do Tempo Pascal, justamente para se meditar, também na primeira leitura da Santa Missa, os Atos dos Apóstolos, as cartas de Pedro e de Paulo, além de toda a organização da Igreja que nasce do testemunho de Cristo que ressuscitou dentre os mortos.
O Tempo Pascal possui uma riqueza tremenda para nossa vida espiritual. Através dele é que podemos ter, em certa medida, a experiência que os Apóstolos tiveram no surgimento da Igreja. Pela liturgia do Tempo Pascal podemos tocar, com profundidade, o sentido de nossa fé.
É o momento de experimentar a força que nasce da ressurreição de Cristo e, como os Apóstolos, testemunhar isso às nações, com ousadia, determinação e convicção. Aqui está, nesse Tempo litúrgico, o sentido de nossa fé, que dá origem a tudo que cremos e professamos com a vida.
Como diz São Paulo:
“Se Cristo não ressuscitou dentre os mortos, vã é nossa fé e vã é nossa pregação. Se Cristo não ressuscitou, somos os mais dignos de pena.” 1
Enfim, que por esse tempo litúrgico possamos, como Igreja, nos abastecer espiritualmente e já antever nossa meta final, que é a união gloriosa com Jesus.
O Senhor ressuscitou, aleluia, aleluia. Alegremo-nos e Nele exultemos!
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
Entenda o que é o Tempo Pascal, e o que celebramos neste período festivo da Igreja.
Após a Ressurreição do Senhor, a Igreja vive a chamada Oitava de Páscoa, que é como se fosse o próprio Domingo de Páscoa vivido por 8 dias. Mas você sabia que, depois dessa Oitava, a experiência com Jesus ressuscitado se estende por mais 50 dias, no que chamamos de Tempo Pascal? Confira a importância deste tempo e como vivê-lo de forma frutuosa.
Como sociedade, vivemos os ciclos das estações, da volta do planeta pelo sol, das fases da lua… tudo isso corresponde ao que chamamos de ano civil. Dentro da lógica espiritual e litúrgica da Igreja, também vivenciamos diversas etapas: são os mistérios da vida de Cristo e dos Santos no que chamamos de ano litúrgico. O centro deste ano é a vida de Cristo, em sua encarnação, Paixão, morte e ressurreição.
Cada período do ano litúrgico é chamado de tempo litúrgico, e cada qual possui seu mistério a ser vivido como Igreja, com suas particularidades, cores, leituras, cantos, etc. A Páscoa ocupa lugar central no calendário litúrgico, e o chamado Tempo Pascal, que se estende por 50 dias após a solenidade da Páscoa, integra com destaque o calendário litúrgico anual.
Pensemos o calendário litúrgico a partir das duas datas mais importantes do mistério cristológico: encarnação, morte e ressurreição. Natal e Páscoa! Por serem festas muito grandes, possuem um tempo próprio: Tempo do Natal e Tempo Pascal. Antecedendo esses tempos, como que em preparação a eles, temos o Tempo do Advento e o Tempo da Quaresma, respectivamente.
O quinto Tempo é chamado de Tempo Comum, que compreende 34 semanas de nosso ano litúrgico, entre Natal e Páscoa, e após a Páscoa até o Natal.
O Tempo Pascal compreende os 50 dias que se seguem ao Domingo da Páscoa e sua Oitava, se estendendo até o a Festa de Pentecostes.
Este tempo tem como centro a celebração intensiva do mistério da ressurreição de Cristo Jesus, acentuando o surgimento da Igreja que se organiza a partir de então. A cor que se usa é a branca ou dourada.
São 50 dias, pois foi este o período em que os Apóstolos, na presença do Ressuscitado, foram se preparando para receber o Espírito Santo em Pentecostes. Essa festa de Pentecostes, para os judeus, era a festa da colheita. Nela, agradecia-se a Deus pelos frutos colhidos. O Espírito Santo, com seus dons e frutos, é o que de melhor podemos colher na nossa vida em união com o Cristo ressuscitado.
O Tempo Pascal se inicia logo após a oitava de Páscoa, e se estende por 50 dias, encerrando com a Solenidade de Pentecostes.
Como a Páscoa varia de ano para ano, estando sua data fixada pelos ciclos da lua, conforme a Páscoa judaica, o Tempo Pascal também varia nos meses do ano. Em geral, ele inicia no mês de abril, e se encerra pelo mês de maio e junho.
A liturgia da Palavra do Tempo Pascal vai ter uma ênfase tremenda, primeiramente, nas aparições do ressuscitado perante a comunidade apostólica. Há um grande zelo por narrar Jesus Cristo, ressuscitado dos mortos, e seus ensinamentos para a Igreja nascente.
Ademais, é o único tempo litúrgico que prioriza, nas leituras, o Novo Testamento. Não se lê o Antigo Testamento na liturgia do Tempo Pascal, justamente para se meditar, também na primeira leitura da Santa Missa, os Atos dos Apóstolos, as cartas de Pedro e de Paulo, além de toda a organização da Igreja que nasce do testemunho de Cristo que ressuscitou dentre os mortos.
O Tempo Pascal possui uma riqueza tremenda para nossa vida espiritual. Através dele é que podemos ter, em certa medida, a experiência que os Apóstolos tiveram no surgimento da Igreja. Pela liturgia do Tempo Pascal podemos tocar, com profundidade, o sentido de nossa fé.
É o momento de experimentar a força que nasce da ressurreição de Cristo e, como os Apóstolos, testemunhar isso às nações, com ousadia, determinação e convicção. Aqui está, nesse Tempo litúrgico, o sentido de nossa fé, que dá origem a tudo que cremos e professamos com a vida.
Como diz São Paulo:
“Se Cristo não ressuscitou dentre os mortos, vã é nossa fé e vã é nossa pregação. Se Cristo não ressuscitou, somos os mais dignos de pena.” 1
Enfim, que por esse tempo litúrgico possamos, como Igreja, nos abastecer espiritualmente e já antever nossa meta final, que é a união gloriosa com Jesus.
O Senhor ressuscitou, aleluia, aleluia. Alegremo-nos e Nele exultemos!